Wi-Fi só com segurança!
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Quem diria que, um dia, ficaríamos espantados em não ter acesso à internet disponível em qualquer lugar, quando antes o contrário era mais plausível? A multiplicação das redes sem fio, além de uma maior facilidade de navegar na web, popularizou o acesso em diversos ambiente. Por trás de todos os benefícios, essas redes escondem, no entanto, vários riscos de violação à segurança dos usuários.
“Muitas pessoas montam uma rede sem fio falsa para atrair usuários e gerar ataques ou coletar dados”, explicou o especialista em segurança e presidente da ESET Brasil, Camillo Di Jorge. Dentre os principais riscos aos quais os usuários de redes sem fio estão sucessíveis, podem ser listados roubo de dados, modificação de informações do dispositivo usado e ter a máquina controlada por um invasor.
O especialista e mestre em Segurança da Informação, Anderson Queiroz, ressaltou que o fato de as informações trafegarem pelo ar faz com que qualquer pessoa possa ficar vulnerável. “Devemos considerar também que os dispositivos conectados às redes sem fio são controlados por um ponto central, e caso ele fique vulnerável a algum tipo de ataque poderá comprometer a navegação de todos os usuários a ele conectados”, disse.
Para identificar se uma rede é mais segura que outra, Anderson Queiroz aconselha checar as configurações de segurança de um determinado dispositivo Wi-Fi a partir dos sinais propagados para as estações. “Estes sinais são conhecidos por ‘beacons’. Pode-se identificar tanto o nome da rede como o tipo de esquema de proteção utilizado para estabelecer as conexões ou para proteger dados durante a navegação”, ensinou.
No entanto, ao usuário comum, segundo Camillo Di Jorge, resta evitar deixar a conexão Wi-Fi dos equipamentos habilitada em ambientes públicos. Para os mais aficionados, seguir algumas recomendações pode ajudar a garantir uma maior segurança. “Nessas circunstâncias é imprescindível analisar a confiança da rede que pretende utilizar para não ter problemas posteriormente”, comentou Di Jorge.
Dar preferência a redes com senhas e verificar se esta é definida por protocolo WPA ou WPA2 já é um bom começo. “Esses protocolos asseguram uma maior segurança porque são definidos pelo roteador”, explicou Di Jorge. Ele também orientou evitar transações que envolvam dados sigilosos em redes desconhecidas e, sempre que utilizar o Windows, definir a nova rede como ‘Doméstica’.
É importante também sempre manter o antivírus atualizado e dispor de um firewall. Anderson ainda aconselha a utilizar redes conhecidas. “Quando o usuário se conecta a um AP (pontos centrais de rede sem fio) desconhecido ou que não foi adequadamente configurado, corre o risco de ser monitorado ou redirecionado para páginas falsas na internet”, disse o especialista.
O designer, Michel Arafat, de 21 anos, começou a utilizar redes Wi-Fi abertas quando passou a trabalhar de home office. “Ficar em casa o dia todo era muito ruim. Comecei a ir para lugares que disponibilizavam rede”, contou. Michel costumava a ir para cafés e bistrôs. Enquanto consume e respira novos ares, ele não deixa de trabalhar. Quanto aos riscos, ele confessa que nunca ficou preocupado.
“Eu tenho consciência. Mas como não trabalho com informações sigilosas, minha preocupação é mínima. Nunca tive problemas”, comentou Michel, que admite que deveria se manter mais alerta quando utiliza redes abertas. Para além das técnicas utilizadas, segundo Di Jorge, o que mais importa na hora de utilizar a rede sem fio é manter sempre o bom senso.
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