Anvisa pede esclarecimentos para organizadora de concurso

A Anvisa divulgou em seu site, nesta segunda-feira (3), nota informando que enviou ofício à direção da empresa Cetro Concursos, organizadora do concurso do órgão, por meio do qual pede informações sobre o andamento da prova aplicada no domingo (2). O prazo para a empresa responder é até as 14h de hoje, segundo a agência reguladora. Com base nessas informações, a Anvisa afirma que adotará as medidas cabíveis.

Foram registrados problemas em provas aplicadas na Bahia, Distrito Federal, Alagoas e Rio de Janeiro. O concurso da Anvisa oferece 157 vagas para especialista em regulação e vigilância sanitária, 29 vagas para analista administrativo, 100 vagas para técnico em regulação e vigilância sanitária e 28 vagas para técnico administrativo. Os salários vão de R$ 4.760,18 a R$ 10.019,20. Todas as vagas são para Brasília. O concurso recebeu 125.585 inscrições para as 314 vagas.

A Anvisa informou ainda que tomou conhecimento de problemas ocorridos no Rio de Janeiro, Distrito Federal e em Alagoas. “A Anvisa avaliará a natureza das ocorrências e adotará todas as medidas para preservar a lisura do concurso e o direito de todos os participantes” (veja nota na íntegra abaixo).

O G1 entrou em contato com a Cetro Concursos e aguarda resposta da instituição.

Em Maceió, dezenas de candidatos que compareceram à Escola Moreira e Silva para fazer o concurso público prestaram queixa na Central de Polícia no final da manhã do domingo. Segundo os candidatos, as folhas de resposta das provas estavam com um número de questões menor. “A prova constava 80 questões objetivas, mas a folha de resposta só tinha marcação para 60 espaços. Por isso, todos que estavam na minha sala se recusaram a fazer o exame”, explicou Rômulo de Castro Costa, inscrito para o cargo de técnico em regulação e vigilância sanitária.

Na Bahia, a candidata Mônica Austricliano, 42 anos, de Porto Seguro, que fez a prova de manhã em Salvador, diz que recebeu a avaliação referente ao turno da tarde. “Entrei normalmente na sala, assinei a folha de presença, me deram a folha com o gabarito, e entregaram a prova. Como eu tenho dificuldade visual e tinha pedido uma prova com letra maior, eles tomaram a que tinham entregue inicialmente e me deram outra”, relata Mônica.

A confusão teria sido notada pela candidata quando ela começou a preencher o gabarito com as respostas. “Percebi que a numeração do gabarito era diferente da prova. Chamei a coordenação da Cetro [organizadora do concurso], que trocou o gabarito, mas não deu certo”, afirma.

Mônica diz que foi levada por um dos coordenadores da organizadora do concurso para outra sala, onde tentaram impedir que ela saísse da faculdade onde a prova era aplicada. “Eles informaram que eu não poderia sair nem ter contato com outros alunos, que não poderia sair nem para almoçar. A intenção deles era me manter na sala presa até a hora de começar a próxima prova, então eu liguei para minha mãe, que acionou a polícia”.

A candidata conseguiu sair da faculdade levando a prova. Ela registrou um boletim de ocorrência na 9ª Delegacia. “Não sou desonesta, estou com a prova na mão e vou voltar para faculdade. O certo é anularem o concurso, porque a empresa foi desorganizada”, avalia.

O candidato Lucas Gomes, 24, da cidade de Guanambim, fez a prova na mesma faculdade que Mônica e também acha que a prova deve ser anulada. “Quando eu saí da minha prova quase 13h estava a zoada do pessoal de que a prova tinha vazado. A gente desconfia que possamos sair prejudicados e a intenção é de que a prova seja anulada”, diz.

Candidatos em Brasília reclamaram de atraso na entrega dos cadernos com as questões e que receberam provas violadas. Os transtornos aconteceram em pelo menos dois locais onde as avaliações ocorrem na capital federal. Segundo a estudante Tamires Moraes, na sala onde ela faria a prova o malote com os cadernos de questões chegou aberto. “Só veio a prova, sem pacote. Na verdade, a prova veio violada, com mais de uma hora de atraso”, disse.

“Quando chegou a prova, chegou um monte de provas sem lacre, sem nada. Então, [as provas] não foram entregues, e ninguém sabia informar o que aconteceu”, prosseguiu a estudante, que não fez a prova, marcada para acontecer na Unip da Asa Sul. O mesmo problema aconteceu também na Unieuro da Asa Sul.

No Rio de Janeiro, candidatos reclamaram que não foram informados da mudança de local da aplicação da prova. Prevista para o Cefet da unidade Maracanã, o local foi transferido para a Escola Vicente Januzzi, na Barra da Tijuca.

As provas objetivas e discursivas foram aplicadas nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo, Teresina, Vitória.

A Anvisa informou que os candidatos que se sentirem lesados podem entrar em contato com o órgão por meio de sua ouvidoria no telefone 0800 642 9782.

Veja a nota da Anvisa na íntegra:

A Anvisa enviou, nesta segunda-feira (3/6), ofício à direção da empresa Cetro solicitando informações sobre o andamento da prova do concurso público aplicada neste domingo. De acordo com informações divulgadas pela imprensa, houve problemas no Rio de Janeiro, Distrito Federal, Bahia e Alagoas. O prazo para a empresa responder é até as 14h de hoje. Com base nessas informações, a Anvisa adotará as medidas cabíveis.

A Anvisa informa que está acompanhando a aplicação da prova do concurso público da Agência, realizada nas 27 unidades da federação neste domingo (2/6/2013). A elaboração e execução deste certame nacional está a cargo da empresa Cetro Concursos Públicos.

A Agência tomou conhecimento de problema ocorrido na cidade do Rio de Janeiro por mudança de local da aplicação da prova. Prevista para o Cefet da unidade Maracanã, o local foi transferido para a Escola Vicente Januzzi, na Barra da Tijuca, em virtude do amistoso de futebol Brasil e Inglaterra neste domingo. Os inscritos foram avisados por meio de mensagens enviadas para celular e por e-mail. A empresa Cetro também publicou a informação no Diário Oficial da União (DOU) do dia 29 de maio, quarta-feira.

A Anvisa também foi informada de eventos registrados na aplicação das provas no Distrito Federal e em Alagoas.

A contratação da empresa Cetro para a realização das provas ocorreu após consulta pública. Quatro empresas apresentaram propostas, mas com o valor da inscrição para o concurso superior a R$ 240,00. Apenas a Cetro ofereceu inscrição por R$ 70,00 e condições de realizar a prova no mesmo ano da publicação do edital. Além disto, a Cetro já havia realizado um concurso público nacional para a Anvisa, em 2010, para a contratação de técnico administrativo.

A Anvisa avaliará a natureza das ocorrências e adotará todas as medidas para preservar a lisura do concurso e o direito de todos os participantes.

Fonte: G1

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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