Após tragédia, capitais fecham mais de 200 estabelecimentos
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Pelo menos 217 estabelecimentos comerciais foram interditados em 14 capitais do País desde a tragédia de Santa Maria, quando 239 pessoas morreram após um incêndio na boate Kiss na madrugada do dia 27 de janeiro. A reação depois do incidente que traumatizou o Brasil levou governos e bombeiros a reforçar a fiscalização, especialmente de casas noturnas. O levantamento do Terra aponta que a falta de saídas de emergência, sinalização irregular e extintores de incêndio fora do prazo de validade estão entre as principais falhas apontadas.
Em Fortaleza (CE), a prefeitura vistoriou 147 estabelecimentos entre os dias 29 de janeiro e 8 de fevereiro e constatou que todos estavam irregulares. Além das casas noturnas, bares cinemas, shoppings, restaurantes apresentavam problemas como extintores vencidos, portas de entrada inadequadas e falta de saídas de emergência. Do total, 14 foram interditados. O restante foi notificado e deverá fazer as adequações.
A situação também é preocupante para os frequentadores de bares e casas noturnas do Rio de Janeiro. Somente em uma operação, no final de janeiro, 42 estabelecimentos foram interditados e outros 36 receberam notificação. O Corpo de Bombeiros não divulgou um balanço de todas as fiscalizados feitas desde o incêndio em Santa Maria, mas confirma que a situação é preocupante, não somente na capital, mas em cidades do interior. A expectativa é que sejam feitas 40 mil fiscalizações em estabelecimentos comerciais e outras edificações ao longo de 2013 no Estado.
Para o capitão Frederico Pascoal, que atua no Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, a preocupação com a segurança não deve ser uma prioridade somente após tragédias como a da boate Kiss. “A segurança é uma responsabilidade de todos. Antes de se culpar uma possível falha na fiscalização por parte dos órgãos competentes, é importante ressaltar que os proprietários dos estabelecimentos têm que se conscientizar da necessidade de se manter a segurança exigida por lei. Não adianta corrigir os erros só depois que acontece uma tragédia”, desabafa.
Fonte: Terra
Nenhum comentário