Arma que matou PC Farias e namorada continua desaparecida
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O revólver Rossi, calibre 38, encontrado ao lado dos corpos de Paulo César Farias e Suzana Marcolino, em 1996, ainda não foi localizado pela Justiça de Alagoas.
O juiz Maurício Breda, que presidiu o julgamento dos quatro ex-seguranças de PC Farias, na semana passada, disse não ter tido mais informações sobre a arma que matou o ex-tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor de Mello e a namorada dele.
Durante o julgamento, o promotor Marcos Mousinho afirmou que o revólver usado no crime havia desaparecido do Fórum de Maceió na reforma do prédio, entre 2008 e 2010.
“O Centro de Custódia de Armas do Fórum já informou a mim que lá essa arma nunca chegou. A última vez que pegaram nela foi em 1999”, disse Breda à Folha.
O magistrado voltou a afirmar que o paradeiro do revólver não é mais importante para o caso. “Independente de onde esteja essa arma, não há mais necessidade dela para o processo. Não há mais necessidade dela em nenhuma hipótese”, disse.
A afirmação de Mousinho sobre o sumiço do revólver foi feita após o perito Domingos Tochetto ter pedido a arma do crime para fazer uma demonstração para explicar detalhes sobre um laudo, na semana passada.
Como a arma do crime não foi encontrada, o juiz mandou um oficial de Justiça apresentar um revólver semelhante.
O julgamento durou cinco dias. Na noite do último dia 10, os ex-seguranças foram absolvidos. Os jurados também afastaram a tese de suicídio de Suzana Marcolino e entenderam que houve um duplo homicídio.
A maioria dos integrantes do júri popular entendeu que os policiais militares Adeildo dos Santos, Reinaldo de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva não tiveram participação direta no crime.
Fonte: Folha de S.Paulo
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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