Atirador que matou 12 em prédio da Marinha nos EUA teria agido sozinho

Nos Estados Unidos, a polícia concluiu que o atirador que matou doze pessoas em um prédio da Marinha, em Washington, e provocou pânico na capital americana, agiu sozinho.

Nesta segunda-feira (16), o FBI passou o dia buscando outro suspeito, hipótese que foi descartada. A polícia de Washington confirmou que ele agiu sozinho.

Esta segunda-feira (17) foi um dia de terror na capital americana, como não se via desde os atentados no dia 11 de setembro de 2001.

O atirador trabalhava na base e tinha crachá de acesso. Entrou dirigindo o carro dele, não passou por revista. Estava armado com uma escopeta que tinha comprado legalmente.

Primeiro ele matou um guarda da base, e tomou-lhe um fuzil AR-15, que usou no ataque. Subiu ao quarto andar, de onde atirou, de cima, em uma área aberta onde dezenas de funcionários tomavam o café da manhã.

Perseguido por guardas da Marinha, fugiu pelos corredores, matando outras pessoas, até ser encurralado e morto a tiros.

Sete das 12 vítimas fatais já identificadas tinham entre 46 e 73 anos. Outras oito pessoas ficaram feridas. Todos civis. Nenhum militar.

A polícia agora busca uma explicação para o ataque. O atirador era um ex-militar que chegou a ser condecorado.

A Polícia Federal americana divulgou fotos e informações sobre o homem responsável pelo massacre, e que foi morto em uma troca de tiros com a polícia. Aaron Alexis tinha 34 anos, um metro e 85 de altura e pesava 86 quilos.

Logo surgiram outros detalhes. Um rapaz diz que conheceu Aaron em um templo budista e foi colega de quarto dele. “Ele sempre foi um sujeito tranqüilo e me dava bons conselhos”, diz.

Outro amigo do atirador também ficou surpreso. Ele conta que Aaron gostava de armas, mas nunca deu sinais de que poderia ferir alguém.

Mas o homem que parou a capital dos Estados Unidos nesta segunda-feira (16) tinha pelo menos duas passagens pela polícia. Em 2004, ele atirou nos pneus de um carro durante um ataque de fúria. E também foi preso por atirar para alto dentro do apartamento onde morava.

Aaron Alexis entrou para a Marinha em 2007 e foi dispensado em 2011 por má conduta. Mesmo assim ele foi contratado por uma grande empresa de computadores e continuou prestando serviços para a Marinha, na área de informática.

Segundo os investigadores, Aaron teria entrado na base naval de carro, usando uma identidade militar. Em pouco mais de 40 minutos, matou 12 pessoas.

A polícia chegou a levantar a hipótese de que dois outros homens tivessem participado do ataque, mas os suspeitos foram identificados e liberados. De acordo com a versão final, o atirador agiu sozinho.

Na Casa Branca, a bandeira dos Estados Unidos ficou a meio mastro. O presidente Barack Obama lamentou a tragédia. “Esta tragédia atingiu homens e mulheres que têm a função de nos proteger. Eles conhecem os perigos de servir no exterior, mas nunca poderiam esperar o que aconteceu dentro de casa”, disse o presidente dos Estados Unidos.

Até janeiro, o atirador Aaron Alexis trabalhou em uma base americana no Japão, para a mesma empresa que presta serviços à Marinha. Antes disso, ele serviu por quatro anos em uma base no Texas, onde frequentava um templo budista.

O pai dele, que mora em Nova York, disse que o filho ficou mentalmente desequilibrado desde que trabalhou na remoção dos destroços das torres gêmeas em 2001.

Fonte: Bom Dia Brasil

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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