Casal que se apaixonou à 1ª vista se une em cerimônia coletiva em Olinda
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Viúva há 18 anos, a aposentada Esmeralda da Silva, 64 anos, ouvia até mesmo da família que não iria mais se casar. Quatro anos atrás, enquanto tomava conta da barraca da filha na na Feira de Peixinhos, em Olinda, no Grande Recife, um senhor se aproximou e, após uma conversa, pediu para lhe dar um abraço. O gesseiro Luiz Fernando da Silva se apaixonou de cara e, nesta quarta-feira (27), ele se uniu a outros 27 casais, no Fórum de Olinda, para oficializar o amor que sente por Esmeralda.
Para quem duvida de amor à primeira vista, Luiz Fernando diz que é como ter fé em Deus. “Eu senti uma coisa que não sei explicar quando a abracei, uma felicidade enorme. Tive muitos filhos pela vida [são 14] e só agora encontrei a companheira que vai seguir comigo para sempre”, conta o gesseiro de 60 anos.
Com três filhos, quatro netos e seis bisnetos, Esmeralda não se aguentava de felicidade para casar de novo. “Minha filha dizia que eu não iria mais casar e aqui estou. Nós fazemos tudo juntos. Como sou aposentada e ele é gesseiro autônomo, eu até o ajudo com o trabalho”, conta.
A cerimônia coletiva foi organizada pelo Sindicato dos Empregados do Comércio de Olinda. O casamento no civil acontece nesta quarta (27), uma festa foi organizada para a sexta-feira (29). “Nós percebemos que muitos casais não oficializavam a união porque não tinham dinheiro para pagar as taxas. Acontecia muitas vezes de uma mulher, viúva, precisar receber um benefício e não ter como provar. Por isso, nos organizamos para realizar a cerimônia”, explica o presidente do sindicato, Oziel Marcelino.
A falta de condições para casar foi o que fez o motorista de ônibus Fábio Brochardt, de 41 anos, e a dona de casa Xismênia Raquel, de 33 anos, adiarem a oficialização da relação que já dura 16 anos. “Para ficar completo, faltava casar. Temos dois filhos, Fábio Júnior e Flávia Raquel, eles não veem a hora de ter a festa”, conta Fábio.
Os dois moravam na mesma rua desde a infância. Depois de um relacionamento que não deu certo, acabaram se aproximando e começando o namoro. “O jeito atencioso dele foi o que me conquistou”, elogia Xismênia. “Ela é tudo na minha vida, eu não aguentaria se não fosse ela. Eu tinha um problema com bebida e ela me ajudou a vencer isso”, diz ele, orgulhoso.
Futebol é paixão comum
Sem nunca ter ido a um jogo do Sport na vida, Magdalena Bernardo combinou com amigos pelas redes sociais para ir acompanhar o Leão. Do jogo, pouco lembra, mas foi lá que reencontrou Thiago Brandão, depois de 20 anos. “A gente começou a conversar e só percebi que era ele quando ouvi o nome do irmão, Térsio, que não é comum”, lembra Magdalena.
Do reencontro, surgiu a amizade, o namoro e agora o casamento, sempre com a presença do time do coração. “Nós noivamos com o jogo do Sport passando e o casamento coincide com o acesso à Série A. Lá em casa futebol não vai ser problema”, garante Thiago, que guarda da infância o carinho pelo avô de Magdalena, de quem cuidava. “Eu fazia o dever de casa e ia até a casa dele. Pegava a cadeira de rodas e andava com ele, meio que tomava conta”, explica.
Fonte: G1 PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)





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