Com PAC, crescimento subiu acima de 4% na média desde 2007, diz Mantega
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira, 5, que o Brasil segue construindo uma grande agenda de investimento, que é “fundamental para viabilizar um crescimento sustentável dos países”. Segundo ele, o governo tem um grande programa de investimentos e agora visa ampliar a participação do setor privado, especialmente nas áreas de logística e infraestrutura.
Na avaliação do ministro, “sem investimento o crescimento é pífio, momentâneo e o crescimento de longo prazo só pode ser obtido com investimentos”, disse, a uma plateia de investidores.
Mantega lembrou que o governo lançou Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o que fez o crescimento econômico mudar de patamar, numa média de 4% ao ano. “O ideal é que o investimento cresça duas vezes acima do PIB e que a taxa de investimento corresponda a 24% a 26% do PIB, que é o ideal para ter esse dinamismo”, disse. “Não precisamos chegar ao nível da China que esta acima de 40%. Eu diria que hoje terá de fazer ajustes ao seu modelo”, completou.
Crescimento
De acordo com o ministro, o Brasil tem bases e fundamentos econômicos sólidos para crescer. Um deles é a boa condição das contas públicas, que levam o País a registrar uma dos menores patamares da dívida líquida do mundo. “A política fiscal é sólida, com superávit primário. Mesmo no período da crise, continuamos reduzindo a dívida pública. Em 2012, fechamos a dívida pública líquida em 35,1% do PIB”, comentou, acrescentando que “vamos manter superávits primários fortes para continuar a solidez fiscal do País”.
O ministro da Fazenda também disse que para viabilizar o crescimento do País, o governo adotou uma política monetária não contracionista. “Não vou dizer que é expansionista, porque não fazemos quantitative easing (QE, sigla em inglês para relaxamento monetário”, disse o ministro.
Citando a presença de banqueiros na plateia, o ministro avaliou que a expansão de crédito no Brasil ainda é moderada e poderia ser maior.
Mantega disse ainda que a política cambial é de câmbio flutuante com baixa volatilidade e que a taxa de juros no País é civilizada “o que causa menos distorções ao câmbio”, disse. “O câmbio caminha para o equilíbrio sem intervenções do setor público”, completou.
Ainda segundo ele, só em 2012 houve uma desoneração equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de R$ 45 bilhões, e citou a redução de custos da energia e Brasil. “O Brasil tinha um dos custos mais altos do mundo, hoje estamos abaixo da média”, completou.
Inflação
Mantega afirmou que o governo tem como princípio fundamental manter o controle de preços da economia. “Somos muito rigorosos no controle da inflação. Metas de inflação estão sendo cumpridas dentro das faixas de tolerância”, comentou. “A inflação só atrapalha e não é bom para ninguém”, destacou.
Consumo
O ministro da Fazenda avaliou que o mercado interno do Brasil é dinâmico e citou o crescimento de vendas do comércio varejista de 8% até outubro para justificar sua opinião. “O poder aquisitivo se mantém. Projeções apontam que em 2020 o Brasil será o quinto maior mercado consumidor do mundo”, disse o ministro.
Para ele, a geração de emprego na última década foi recorde e os trabalhadores tiveram um “aumento razoável de renda”, disse.
Mantega participa do seminário “Infraestrutura e Energia no Brasil: Projetos, Financiamentos e Oportunidades”.
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