Começaram nesta quarta-feira (05), as primeiras ações do projeto da Adutora do Agreste. A empreitada tem início um dia após a assinatura da ordem de serviço pelo governador Eduardo Campos, com a presença do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. As primeiras intervenções estão sendo realizados no povoado de Canela de Ema, entre Arcoverde e Pesqueira.
De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), os procedimentos iniciais de toda a obra consistem na limpeza da vegetação e checagem da topografia para receber as construções projetadas. É neste povoado que será construído um grande complexo de abastecimento de água, com a construção da segunda maior estação de tratamento de água do estado, com capacidade para tratar 4 mil litros de água por segundo; dois grandes reservatórios, sendo um deles com capacidade para armazenar 70 mil metros cúbicos de água; um grande sistema de bombeamento (estações elevatórias); além de uma estação de tratamento de efluentes, onde todo resíduo produzido receberá tratamento para o seu reaproveitamento no sistema. A expectativa é que as obras físicas sejam iniciadas em até 30 dias.
Esse conjunto de ações integra a primeira etapa do projeto da Adutora do Agreste, que vai contemplar 17 municípios, com investimentos de R$ 930 milhões. Nesta fase, serão implantados 118 km de tubulações de grande porte, de 1.200 mm de diâmetro, ao longo da BR-232. O prazo previsto para conclusão desta etapa é de 24 meses.
Ainda segundo a Compesa, até o fim de junho será publicado o edital para contratação das obras da segunda etapa, que irá atender mais seis cidades. Somadas as duas etapas, serão 23 municípios atendidos, que absorverão um montante de R$ 1,375 bilhão.
Adutora
A Adutora do Agreste será o maior empreendimento hídrico da história da Compesa, com um investimento previsto de R$ 2,3 bilhões. Nesse valor está incluído o orçamento previsto de R$ 925 milhões para a terceira etapa, que irá contemplar mais 45 cidades. A expectativa do presidente Roberto Tavares é licitar essa etapa até o fim do ano, que é o prazo necessário para a assinatura do convênio para obtenção dos recursos do programa do governo federal, o PAC 3. Tanto a segunda como a terceira etapa terão suas ações finalizadas em 18 meses. “Porém, os benefícios da Adutora do Agreste serão sentidos já no próximo ano, quando implementaremos obras complementares para permitir a operação de trechos desse adutora antes mesmo da construção do Ramal do Agreste, um braço do projeto da Transposição do rio São Francisco”, complementou o presidente.
Com informações da Companhia Pernambucana de Saneamento
Fonte: Diario de PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário