Confira situação dos 25 condenados do processo do mensalão

Supremo Tribunal Federal (STF) condenou 25 réus do mensalão em 2012. Doze já tiveram mandados de prisão expedidos na sexta-feira (15), sendo que 11 deles estão presos e um –Henrique Pizzolato – fugiu para a Itália e é considerado foragido. Sete condenados podem ter a prisão ordenada nesta segunda (18) e outros três aguardam que suas penas alternativas sejam executadas. Do total, três ainda não podem ser presos porque têm direito a recursos em todos os crimes pelos quais foram condenados. Confira abaixo a situação de cada um:

selo1_mensalão (Foto: Editoria de Arte/G1)

Valdemar Costa Neto  (PR-SP), deputado
– Pena: 7 anos e 10 meses (regime semiaberto) e multa de R$ 1,08 milhão
– Crimes: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Pedro Henry  (PP-MT), deputado
– Pena: 7 anos e 2 meses e multa de R$ 932 mil
– Crimes: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Roberto Jefferson  (PTB-RJ), delator do esquema
– Pena: 7 anos e 14 dias e multa de R$ 720,8 mil
– Crimes: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Rogério Tolentino , advogado
– Pena: 6 anos e 2 meses e multa de R$ 494 mil
– Crimes: corrupção ativa (3 anos) e lavagem de dinheiro
 (3 anos e 2 meses)

Pedro Corrêa, ex-deputado do PP
– Pena: 7 anos e 2 meses e multa de R$ 1,13 milhão
– Crimes: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Bispo Rodrigues, ex-deputado do PL, atual PR
– Pena: 6 anos e 3 meses (regime semiaberto) e multa de R$ 696 mil
– Crimes: corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Apresentou embargos infringentes em todos os crimes

Vinícius Samarane, ex-dirigente do Banco Rural
– Pena: 8 anos, 9 meses e 10 dias (regime fechado) e multa de R$ 598 mil
– Crimes: lavagem de dinheiro (5 anos e 3 meses e 10 dias) e gestão fraudulenta (3 anos e 6 meses). Apresentou embargos infringentes em todos os crimes

selo2_mensalão (Foto: Editoria de Arte/G1)

Emerson Palmieri , ex-tesoureiro informal do PTB
– Pena: restritiva de direitos e multa R$ 247 mil
– Crime: lavagem de dinheiro

Enivaldo Quadrado, ex-dono da corretora Bônus-Banval
– Pena: restritiva de direitos e multa de R$ 28,6 mil
– Crime: lavagem de dinheiro

José Borba, ex-deputado do PMDB
– Pena: restritiva de direitos e multa de R$ 360 mil
– Crime: corrupção passiva

selo3_mensalão (Foto: Editoria de Arte/G1)

João Paulo Cunha , ex-presidente da Câmara dos Deputados
– Pena: 9 anos e 4 meses
– Crime: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato

João Cláudio Genu, ex-assessor parlamentar do PP
– Pena: 4 anos
– Crime: corrupção passiva (1 anos e 6 meses – pena prescrita) e lavagem de dinheiro (4 anos)

Breno Fischberg, doleiro
– Pena: 3 anos e 6 meses
– Crime: lavagem de dinheiro

selo4_mensalão (Foto: Editoria de Arte/G1)

José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil
– Pena total: 10 anos e 10 meses
– Crimes: formação de quadrilha (2 anos e 11 meses) e corrupção ativa (7 anos e 11 meses)
– Situação: ingressou com embargos infringentes para questionar a condenação pelo crime de formação de quadrilha. Se excluído esse crime, a pena diminui para 7 anos e 11 meses. Enquanto o recurso não for julgado, cumpre a pena em regime semiaberto.

José Genoino , deputado federal licenciado (PT-SP)
– Pena total: 6 anos e 11 meses
– Crimes: formação de quadrilha (2 anos e 3 meses) e corrupção ativa (4 anos e 8 meses)
– Situação: a pena original já permite o cumprimento da prisão em regime semiaberto. Mas tem embargos infringentes para serem julgados em relação ao crime de formação de quadrilha. Se o recurso for aceito, a pena diminui para 4 anos e 8 meses.

Delúbio Soares , ex-tesoureiro do PT
– Pena total: 8 anos e 11 meses
– Crimes: formação de quadrilha (2 anos e 3 meses) e corrupção ativa (6 anos e 8 meses)
– Situação: questionou por meio de embargos infringentes a condenação por formação de quadrilha. Excluído esse crime, a pena diminui para 6 anos e 8 meses, e o regime de prisão passa de fechado para semiaberto.

Marcos Valério, apontado como “operador” do esquema do mensalão
– Pena total: 40 anos, 4 meses e 6 dias
– Crimes: formação de quadrilha (2 anos e 11 meses), corrupção ativa (15 anos, 1 mês e 10 dias), peculato (10 anos, 3 meses e 6 dias), lavagem de dinheiro (6 anos, 2 meses e 20 dias) e evasão de divisas (5 anos e 10 meses)
– Situação: cumprimento da pena em regime fechado. Ingressou com embargos infringentes em relação ao crime de formação de quadrilha. Excluído esse crime, a pena diminuirá para 37 anos e 5 meses e 6 dias.

José Roberto Salgado , ex-dirigente do Banco Rural
– Pena total: 16 anos e 8 meses
– Crimes: formação de quadrilha (2 anos e 3 meses), lavagem de dinheiro (5 anos e 10 meses), gestão fraudulenta (4 anos) e evasão de divisas (4 anos e 7 meses)
– Situação: apresentou embargos infringentes para questionar todas as condenações, mas mesmo assim teve mandado de prisão emitido. Se começar a cumprir pena por todas as condenações, vai ficar no regime fechado.

Kátia Rabello , ex-presidente do Banco Rural
– Pena total: 16 anos e 8 meses
– Crimes: formação de quadrilha (2 anos e 3 meses), lavagem de dinheiro (5 anos e 10 meses), gestão fraudulenta (4 anos) e evasão de divisas (4 anos e 7 meses)
– Situação: cumprimento de pena em regime fechado. Ingressou com embargos infringentes para questionar a condenação por crime de formação de quadrilha. Excluído esse crime, a pena diminui para 14 anos e 5 meses.

Cristiano Paz, ex-sócio de Marcos Valério
– Pena total: 25 anos, 11 meses e 20 dias
– Crimes: formação de quadrilha (2 anos e 3 meses), corrupção ativa (11 anos), peculato (6 anos, 10 meses e 20 dias) e lavagem de dinheiro (5 anos e 10 meses)
–  Situação: ingressou com embargos infringentes para questionar a condenação por formação de quadrilha, mas mesmo se obtiver êxito o cumprimento da pena será em regime fechado.

Ramon Hollerbach, ex-sócio de Marcos Valério
– Pena total: 29 anos, 7 meses e 20 dias
– Crimes: formação de quadrilha (2 anos e 3 meses), corrupção ativa (11 anos), peculato (6 anos, 10 meses e 20 dias), lavagem de dinheiro (5 anos e 10 meses) e evasão de divisas (3 anos e 8 meses)
– Situação: apresentou embargos infringentes para  os crimes, mas mesmo assim teve mandado de prisão emitido. Se for cumprir pena por todas as condenações, vai ficar no  regime fechado.

Simone Vasconcelos, ex-funcionária de Marcos Valério
– Pena total: 12 anos, 7 meses e 20 dias
– Crimes: formação de quadrilha (1 ano e 8 meses; pena prescrita), corrupção ativa (4 anos e 2 meses), lavagem de dinheiro (5 anos) e evasão de divisas (3 anos, 5 meses e 20 dias)
– Situação: apresentou embargos infringentes para questionar as condenações por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Excluídos esses crimes, a pena diminuiria para 4 anos e 2 meses, e o regime de prisão passaria para semiaberto.

Romeu Queiroz , ex-deputado pelo PTB
– Pena total: 6 anos e 6 meses
– Crimes: corrupção passiva (2 anos e 6 meses) e lavagem de dinheiro (4 anos)
– Situação: cumprimento de pena em regime semiaberto. Não apresentou embargos infringentes.

Jacinto Lamas , ex-tesoureiro do extinto PL (atual PR)
– Pena total: 5 anos
– Crimes: corrupção passiva (1 ano e 3 meses; pena prescrita) e lavagem de dinheiro (5 anos)
– Situação: cumprimento de pena em regime semiaberto. Não apresentou embargos infringentes.

selo5_mensalão (Foto: Editoria de Arte/G1)

Henrique Pizzolato , ex-diretor do Banco do Brasil
– Pena total: 12 anos e 7 meses
– Crimes: formação de quadrilha (3 anos e 9 meses), peculato (5 anos e 10 meses) e lavagem de dinheiro (3 anos)
– Situação: cumprimento de pena em regime fechado. Não tem embargos infringentes pendentes.

Fonte: G1

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.