Consumidores devem ficar atentos nas compras de aparelhos em 2013
Smartphones, laptops, desktops e tablets são alguns dos produtos eletrônicos de uso pessoal, os chamados gadgets, mais procurados nas lojas de departamentos. Nesta época, onde o comércio fica aquecido devido ao rescaldo do fim de ano, a tendência é que o consumidor seja atraído pelas campanhas publicitárias e pelas promoções relâmpagos. Mas como decidir qual produto é o mais adequado para a função a ser exercida?
Segundo o instrutor de inovações da Ibyte, Danilo Mohn, o consumidor deve ter consciência de que vai investir em um bem que será usado por muitos anos. Ao contrário do que muitos pensam, os eletrônicos não devem ser tidos como produtos descartáveis. “Também é necessário excluir a ideia de que o mais barato é o melhor. Muitas vezes, deixando de investir um pouco mais, o cliente deixa de possuir uma bateria com mais durabilidade e um processador mais rápido”, exemplifica.
Existe ainda o engano de que após as festas de fim de ano os preços cairão bruscamente. “Os eletrônicos já têm um preço definido do mercado e existem épocas bem específicas para que seus preços sejam reduzidos”, explica o instrutor. Segundo ele, depois destes períodos promocionais, geralmente, são os itens mais caros que ficam em estoque. “Sempre é hora de comprar. O que o consumidor deve fazer é realizar uma boa pesquisa entre lojas”, complementa.
Mas, se o cliente prefere esperar por promoções, o conselho é escolher a época direcionada ao produto que se deseja adquirir. Por exemplo, se o gadget será utilizado por crianças, a dica é esperar até outubro para fazer a compra. “As liquidações de eletrônicos são adaptáveis. Agora, por exemplo, serão voltadas para gadgets que auxiliem na volta às aulas”, explica Mohn.
Para ajudar na difícil tarefa de escolher um tipo de produto, Mohn sugere que o cliente não se aventure sozinho no mundo dos gadgets. A dica é definir quanto se tem disponível para investir no produto e procurar um consultor especializado. “O cliente deve informar à consultoria como irá utilizar o gadget e questionar qual o aparelho tem mais durabilidade no mercado, por exemplo. Alguns aparelhos dependem até da profissão do consumidor”, ressalta.
Segundo o técnico especialista em softwares, Maurilio Cabral, é possível indicar os melhores produtos eletrônicos direcionados para cada categoria, mas nem sempre estes serão os mais direcionados para alguns tipos de clientes. “É tudo muito pessoal, existem muitos clientes que investem um valor altíssimo em itens e não utilizam nem metade de todo o potencial dos aparelhos”, explica.
O jeito é ser cauteloso, analisar as prioridades e checar o que cada modelo oferece de ferramentas para o cotidiano. “Por exemplo, se o cliente adora ficar conectado, não deve cair na armadilha de adquirir um tablet sem 3G por ser mais barato. Se adora jogar e necessita de um bom desempenho na máquina, é preferível optar por um desktop a um laptop”, finaliza o técnico.
Fonte: Folhape
Blog do Deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB/PE)
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