Detidos querem comprar cela com TV e banheiro
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Os 12 corintianos devem permanecer detidos por pelos menos mais uma semana. É que ontem, pelo segundo dia seguido, Oruro acordou sob uma greve geral contra a mudança do nome do aeroporto da cidade de Juan Mendonza para Evo Morales e o movimento paralisou os principais serviços da cidade, incluindo o Judiciário. Assim, a análise da apelação feita pelo advogado pedindo a liberdade provisória deles pode ocorrer apenas no fim da próxima semana.
Os torcedores, no entanto, não parecem muito esperançosos. Acham que a Justiça boliviana está usando a prisão deles como uma resposta à sociedade, que cobra punição severa aos responsáveis pela morte de Kevin Espada. Por isso, eles já estão até negociando dentro do presídio a compra de celas melhores.
Lá há comércio de quase tudo: comida, bebida, roupa e também de celas. O local é separado por espécies de vilas e há, inclusive, pequenas tendas de vendas. Tudo legalizado e sob os olhares dos agentes penitenciários.
Os corintianos querem sair da ala onde estão e migrar para celas menores mas com mais conforto – com televisão, janela e algumas até com banheiro.
“Estamos só esperando para ver o que vai dar esse recurso. Se não der certo, já vamos começar a preparar a mudança”, diz Tadeu Macedo Andrade. Cada cela custa cerca de Cada cela custa R$ 35. O dinheiro será dado pelos diretores da Gaviões da Fiel.
“A nossa inocência nos fortalece cada vez mais. Se precisar ficar mais tempo a gente sabe que não é o correto, mas aguenta”, diz Tiago Aurélio.
O advogado Miguel Blancourt, que está trabalhando para os corintianos, questiona cinco pontos no inquérito que incrimina os brasileiros: 1) é impossível 12 pessoas serem responsáveis pelo lançamento de um artefato; 2) o depoimento não foi colhido pela fiscal de investigação responsável pela denúncia e sim pela sua assistente; 3) alegar que os brasileiros podem fugir é preconceito contra estrangeiro; 4) a prisão foi feita quase uma hora depois do disparo, então não foi em flagrante; 5) a promotora cita imagens de televisão, mas só apresentou fotos.
Para provarem que não fugirão do país durante as investigações, os presos querem alugar uma casa em Cochabamba. O imóvel deve ser registrado no nome de Tadeu. / R.R.
Fonte: Estadão
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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