Dirceu, Genoino e Delúbio são transferidos para regime semiaberto
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O ex-ministro José Dirceu, o deputado federal licenciado José Genoino (PT-SP) e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, réus condenados no julgamento do mensalão, foram transferidos nesta segunda-feira (18) da prisão em regime fechado, onde estavam, para outra em regime semiaberto, segundo informou a assessoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Desde sábado (16), eles estão no Complexo Penitenciário da Papuda, para onde foram levados depois que se entregaram à Polícia Federal na sexta-feira (15). O regime na ala administrada pela PF na Papuda é fechado. Agora, eles passarão para o Centro de Internamento e Reeducação (CIR), dentro da própria Papuda.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem registrou que os presos seriam levados para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), fora da Papuda, conforme informou erroneamente a assessoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A informação foi corrigida às 19h08.)
A decisão de transferir os réus para o CIR é de Ademar Vasconcelos, juiz da Vara de Execuções Penais, responsável pelo cumprimento das penas dos presos do mensalão enquanto estiverem em Brasília.
Pela lei, os detentos em regime semiaberto devem trabalhar em colônia agrícola ou industrial. No caso do Distrito Federal, como não estabelecimentos do gênero, todos os presos necessariamente dependem da liberação judicial para trabalhar fora do presídio. Eles saem pela manhã, retornam no início da noite e dormem na prisão.
Desde que foram transferidos para Brasília, advogados dos presos com direito a começar o cumprimento da pena no semiaberto apontam “ilegalidade” e protestam pelo fato de os clientes terem sido colocados em um regime mais “gravoso”. Além da transferência para o semiaberto, os advogados reivindicam a transferência dos clientes para prisões próxima de onde residem.
O CIR
O Centro de Internamento e Reeducação fica dentro do Complexo Penitenciário da Papuda e é destinado a presos no regime semiaberto.
O centro é administrado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Tem capacidade para 793 detentos, mas em abril abrigava quase o dobro – 1.532 presos.
O CIR tem oficinas de trabalho para os detentos – marcenaria, lanternagem e funilaria de veículos, serigrafia, panificação, costura de bolas e confecção de bandeiras. A instituição tem uma ala especial com sete celas para presos em processo de extradição.
Fonte: G1
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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