Diretor da Gaviões detido explica calote em hotel dado por companheiros
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Acusado pelo proprietário do Cochabamba Gran Hotel de ter fugido do local sem pagar a conta, Tadeu Macedo Andrade, diretor financeiro da Gaviões da Fiel que está preso em Oruro, diz que funcionários do hotel liberaram a saída de seus colegas José Romero e Robson de Souza Mendes Batista, que não fazem parte do grupo de detidos, mediante o pagamento de propina. De acordo com o proprietário do hotel, Bernardo Pavisic, a conta deixada foi de US$ 500 (cerca de R$ 1 mil).
Segundo Tadeu, que conversou por telefone com Romero e Batista (no presídio San Pedro tem um orelhão à disposição dos presos), um funcionário do hotel pediu US$ 200 (R$ 400) para liberar a saída da dupla pela porta dos fundos. “Como eles estavam com pouco dinheiro, aceitaram a proposta do funcionário”, justifica.
Há outra novidade no caso: José Carlos Junior, que também está preso em Oruro, era o quarto integrante do grupo. O seu nome, porém, não foi registrado na portaria do hotel, que pensa até hoje que o quarto tinha apenas três hóspedes. “Falaram que iriam pegar os meus dados só depois”, disse João Carlos.
O quarteto saiu do Brasil rumo a Cochabamba e deu entrada no hotel no dia 19 de fevereiro. No dia seguinte, foi para Oruro acompanhar a estreia do Corinthians na Libertadores com a intenção de voltar para Cochabamba. Tadeu e João Carlos, no entanto, acabaram detidos em Oruro, acusados pela morte do jovem boliviano Kevin Espada, de 14 anos.
Sem os dois colegas para ajudar a pagar a conta, Romero e Batista, então, teriam aceito a oferta de suborno do funcionário do hotel no dia 22 e retornado ao Brasil. A direção do hotel já encaminhou o caso para a polícia.
Fonte: Estadão
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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