Durante cinco dias, mutirão negocia débitos entre pais de alunos e escolas
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Visando diminuir a falta de pagamento de mensalidades em instituições de ensino de pequeno e médio porte da Região Metropolitana do Recife, o Movimento de Respeito às Escolas Particulares (Morep), em parceria com a Defensoria Pública de Pernambuco, realiza, de segunda (21) a sexta-feira (25), um mutirão de negociações de débitos escolares.
De acordo com a defensora pública Cristina Sakaki, o papel da Defensoria será de intermediar os acordos feitos entre as escolas e os pais de alunos que estão em débito. “Temos que ver os dois lados de forma flexível, o que é importante para o consumidor, no caso a criança que não poderá ser penalizada em nenhum momento pelo não pagamento da mensalidade, e para a escola, que precisa pagar os funcionários, manter a estrutura”, explicou a defensora.
A livre negociação das mensalidades acontecerá nas próprias escolas, no horário de funcionamento das mesmas. Deverão ser negociadas as parcelas em débito, até cinco anos atrás. O devedor terá a oportunidade de realizar a quitação com redução de juros e correção para pagamento à vista, ou através de parcelamentos por cheque. Aqueles que não puderem pagar a dívida também poderão fazer uma permuta por meio de bens materiais ou até mesmo serviços. “O pai que é carpinteiro pode pintar a escola para quitar a dívida, ou então aquele que possui um serviço de distribuição de água mineral pode fornecer água para a escola”, exemplificou Sakaki.
As escolas que desejam participar do mutirão deverão se inscrever, mandando uma e-mail para o Morep, aos cuidados de Alice Velozo, até o dia 21 de janeiro.
O Mutirão de Negociações de Débitos Escolares afirma que, antes do evento, que acontece desde 2005, a inadimplência entre as escolas participantes era de 48% e agora, antes mesmo da edição deste ano, a média de atraso nas mensalidades ligados ao Morep é de 15%. A previsão do mutirão é que, na edição 2013, 200 estabelecimentos educacionais participem e a ação movimente cerca de R$ 2 milhões.
Cristina Sakaki alerta que os pais de alunos que se sentirem prejudicados de alguma forma pelas escolas podem procurar a Defensoria Pública ao longo do ano. “Mesmo se forem de escolas que não aderiram ao programa, os pais que possuem filhos em escolas tanto particulares quanto públicas podem nos procurar”, finalizou.
Fonte: G1 PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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