Em PE, pesquisadores vão estudar cadeia produtiva do feijão
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Uma associação nacional deve ser criada, ainda este ano, para estudar a cadeia produtiva do feijão, junto com pesquisadores e produtores, e direcionar a plantação mais segura para cada região. Esta foi uma das decisões do congresso que reuniu, no Recife, durante três dias, cerca de 600 pesquisadores. O encontro terminou na quarta-feira (24) com o objetivo de discutir alternativas para o produto não faltar no mercado.
Os especialistas analisaram a produção do grão no estado. Pernambuco tem três grandes áreas produtoras de feijão: Sertão, Agreste e Zona da Mata. Levando em consideração a previsão de chuvas e as condições do solo, os participantes chegaram à conclusão de que, no Sertão, há apenas condições de plantar feijão em áreas irrigadas. Já no Agreste, a melhor opção é o feijão comum, por causa da aptidão ambiental, ou seja, clima mais frio. Já na Zona da Mata, feijão macassar é o que se adapta melhor a temperaturas mais elevadas. A discussão é importante para orientar os produtores neste momento, em Pernambuco.
“O Agreste e Zona da Mata estão iniciando, nesse mês de abril, sua fase de plantio. E estamos, portanto, na época adequada para os produtores dessas regiões. Como o Agreste planta normalmente feijão comum, não se espera, nesse momento, que o produtor faça plantio de feijão caupí na Zona do Agreste. Porém a Zona da Mata é uma segunda região de Pernambuco que usa o caupí em suas áreas de plantio”, diz o organizador do evento, Antônio Félix.
Devido à seca, o preço do feijão é um dos que aumentou em Pernambuco. Tradição no prato do pernambucano, o feijão é rico em ferro, fósforo e zinco. No mercado de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, o feijão verde sai por R$ 10 o quilo. O branco está por R$ 15. Na Central de Abastecimento de Pernambuco (Ceasa), no bairro do Curado, os preços também subiram. De acordo com a Ceasa, do ano passado para cá, houve um aumento de 25%, em média, no valor do feijão. Lá, é comum encontrar o feijão já em pacotes. Os comerciantes dizem que um dos mais vendidos é o “macassar”, também chamado de “feijão de corda” ou “feijão-caupí”. Em 2011, foram produzidos 822 mil toneladas apenas desse tipo de feijão no Brasil.
“Todo mundo gosta. Os supermercados e restaurantes utilizam muito ele para fazer aquele feijão tipo regional”, explica o comerciante Flávio de Almeida Guedes.
Fonte: G1 PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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