Governo de Pernambuco promete responder pauta de manifestantes até o dia 9
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Após receber os manifestantes da Frente de Luta Pelo Transporte Público, na noite desta quarta-feira (31), o secretário-executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto, garantiu que a pauta com as 13 reivindicações do movimento será respondida pelo Governo do Estado até o próximo dia 9 de agosto.
A reunião ocorreu na sede do Grande Recife Consórcio de Transporte, empresa responsável pela regulamentação e fiscalização do serviço de transporte público na Região Metropolitana, e também contou com a presença do presidente da companhia, Nelson Menezes. A sede do Grande Recife foi o destino final do protesto organizado pela Frente para reinvidicar melhorias no transporte público e o passe livre para estudantes e trabalhadores desempregados.
Ao final do protesto, os manifestantes exigiram entregar a pauta de reivindicações a um representante do Governo. Após negociações, foi definida uma comissão de 11 pessoas para ser recebida por Marcos Canuto e Nelson Menezes.
O estudante Marco Vinícius, que faz parte da Frente, achou que o encontro foi positivo e espera que o Governo cumpra com a promessa. Segundo ele, uma nova reunião está prevista para o dia 9 de agosto, mas o horário e local ainda serão definidos.
PROTESTO – Ao chegar na frente do consórcio, o grupo bloqueou a passagem dos carros na Avenida Engenheiro José Estelita no sentido Cidade-Subúrbio, o que causou irritação em alguns motoristas e muitos chegaram a discutir com os manifestantes. Representantes do Grande Recife afirmararam que só iriam receber a comissão se o grupo desobstruísse a via. Depois de alguns impasses sobre a participação de um integrante da Mídia Ninja (de Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação), que terminou sendo liberada, a comissão foi autorizada a entrar para a reunião. A imprensa não foi autorizada a assistir o encontro.
O movimento “5º Ato – À Luta, Recife” seguiu em caminhada na tarde desta quarta (31) por vias no Centro do Recife em protesto por melhorias para o transporte público e a implantação do passe livre para estudantes e trabalhadores desempregados. A mobilização, totalmente pacífica em seu percurso, começou com cerca de 50 pessoas e ao chegar no ponto final, contou com a participação de, aproximadamente, 150 pessoas. O grupo foi acompanhado por equipes da Polícia Militar (PM) e agentes da CTTU (Companhia de Trânsito e Transporte Urbano).
O trânsito ficou complicado no centro da cidade. Na Avenida Conde da Boa Vista, principal corredor do Centro, motoristas enfrentaram retenções nos dois sentidos da via. Outro ponto crítico foi na Avenida Guararapes. Seguidores do JC Trânsito comentaram no Twitter que as retenções deixaram muitos usuários do transporte público impacientes. Muitas pessoas desceram dos coletivos e optaram por fazer o percurso a pé.
CONFUSÃO – A concentração na Praça do Derby, área central da cidade, marcada para as 14h, começou com um princípio de tumulto entre policiais e um pequeno grupo de manifestantes mascarados. Agentes da Rocam revistaram dois manifestantes que utilizavam máscaras, obrigando os jovens a tirarem os acessórios. Outros manifestantes que estavam no local protestaram contra a ação dos policiais, cercando o grupo com gritos e frases de indignação. Uma equipe do Gati chegou no momento da confusão e o tumulto acabou.
MOVIMENTO – O trajeto da mobilização não foi revelado pela organização, assim como o destino final da caminhada. O ato desta quarta, segundo organizadores, funciona como uma espécie de convocatória para um grande protesto marcado para o dia 8 de agosto. Divulgado através das redes sociais, o “5º Ato – À Luta, Recife”, assim como os outros protestos, começou com concentração na Praça do Derby, às 14h.
Mais de 5 mil pessoas confirmaram presença no evento, organizado pela Frente de Luta Pelo Transporte Público. O objetivo dos manifestantes era entregar ao governador a pauta de reivindicações do movimento, diferentemente do que ocorreu no ato realizado no último dia 26 de junho, quando houve impasse nas negociações e a carta não foi entregue. Naquele dia, o Governo informou que apenas uma comissão formada por cinco pessoas seria recebida. Com várias lideranças, os manifestantes alegaram que o número era insuficiente e que o grupo deveria ser de 30 pessoas.
Fonte: NE10
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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