Governo de Pernambuco vai ajudar família no traslado do corpo de babá
O Governo de Pernambuco prometeu nesta terça-feira (22) arcar com os custos do traslado do corpo da babá Maria Aparecida de Souza, encontrada morta no dia 4 de janeiro em um hotel na cidade do Faro, em Portugal. De acordo com a superintendente de comunicação e projetos especiais da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH), Rose Maria, foi constatada a não-condição da família de pagar pelo serviço e a iniciativa de custear o transporte do corpo é parte da política de assistência social do governo.
“Fizemos o levantamento socioassistencial da família, lá em Petrolina, e vimos realmente que não há condições de arcar com os gastos. Estamos vendo no orçamento da assistência social do estado para que possamos pagar os 4 mil e cem euros necessários para fazer o traslado”, afirma Rose Maria. Segundo a superintendente, o traslado pago pelo estado está confirmado e será completo, do Faro até Petrolina. “Não é nenhum favor, é um dever e o estado está cumprindo”, afirma.
Em nota oficial divulgada na manhã desta terça-feira (22), a SDSDH esclarece que entrou em contato com o Ministério de Relaçõs Exteriores para acompanhar diretamente o caso e garantir que o corpo dela não seja enterrado como indigente – o que acontecerá caso o corpo não seja retirado até o dia 4 de fevereiro. Ainda segundo a nota, a secretária Laura Gomes afirma que o governo depende apenas dos trâmites legais da justiça portuguesa e que o Itamaraty e o Consulado do Brasil em Portugal estão cientes da prioridade.
Traslado do corpo
A família da vítima estava preocupada em não poder bancar a vinda do corpo de Maria Aparecida até Petrolina. De acordo com Irene, sobrinha da babá, eles não teriam tempo de conseguir o dinheiro antes do dia 4 de fevereiro, prazo máximo que o corpo poderia ficar no IML do Faro antes de ser enterrada como indigente. A morte aconteceu no dia 4 de janeiro mas a família afirma ter sido informada apenas no dia 16.
Portugal
De acordo com o vice-cônsul do Brasil em Faro, Portugal, Celso Luiz Aurnheimer Ribeiro, o Tribunal de Justiça daquele país ainda não tem os documentos brasileiros necessários para a emissão do atestado de óbito e posterior liberação do corpo da babá Maria Aparecida Souza Lima, de 48 anos. Segundo o Consulado-Geral do Brasil no Faro, a notícia só chegou ao conhecimento deles no dia 17 de janeiro através de um agente do judiciário português. “Um inspetor esteve aqui e comunicou o acontecido. Embora o falecimento tenha ocorrido no dia 4, não recebemos nenhuma comunicação oficial das autoridades portuguesas a respeito”, explica o vice-cônsul. Ainda segundo ele, “Precisamos dos documentos para lavrar o óbito aqui e providenciar o translado do corpo. A burocracia é pesada”, afirma.
A Polícia Judiciária do Faro informou a Celso Luiz que vão até a residência da brasileira para procurar os documentos. Sobre o fato de o cadáver só poder passar um mês no IML português, o vice-cônsul acredita que a polícia pode ajudar. “Faz parte da legislação portuguesa. Tenho a impressão que uma ordem judiciária poderia prolongar este tempo”, diz.
A reportagem do G1 tentou entrar em contato com a Delegacia do Faro, responsável pelas investigações, mas o inspetor afirmou que não comentaria o caso com a imprensa. Por meio da assessoria de comunicação, o Palácio do Itamaraty, em Brasília, informou que, por enquanto, não vai se posicionar sobre o caso.
O caso
Maria Aparecida Souza Lima é de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e vivia na cidade de Leiria, em Portugal, há seis anos, trabalhando como babá e empregada doméstica. Foi encontrada morta, com sinais de enforcamento e hematomas pelo corpo, em um hotel na cidade de Faro, no dia 4 de janeiro. A família dela diz que só ficou sabendo no dia 16.
Ela morava com outras duas amigas. Segundo a família de Aparecida, a Polícia portuguesa suspeita que um homem já identificado teria se hospedado no hotel em Faro com ela e cometido o crime. Ele ainda não foi localizado para prestar esclarecimentos. A sobrinha de Aparecida diz que o namoro era recente. Uma das amigas da vítima, no entanto, não sabia de nada. “Ela nunca falou que tinha namorado”, afirmou Nikassia Jordany, que morava com ela.
Em Petrolina, Aparecida atuou por muitos anos como supervisora de uma indústria de refrigerantes. Segundo Irene, decidiu morar em Portugal pensando em melhorar de vida e já estava legalizada. Ela viria passar o aniversário com a família no Brasil, em fevereiro.
Fonte: G1 PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
o melhor dos melhores amigos pra toda hora hora …jesus o abençoe gonzaga por tudo que tem feito a muitas familias por ai…e pela a a minha tambem…pelo que fez pelo meu subrinho em petrolina se não fosse deus ter colocado voçe pra tomar conta do caso acho que ele tinha morrido…agradeço em nome de todos que tivera e teraão sua ajuda sempre…