Justiça nega pedido de liberdade provisória de sócio da boate Kiss
A Justiça negou o pedido de revogação da prisão temporária de Elissandro Spohr, um dos sócios da boate Kiss, em Santa Maria, onde um incêndio durante uma festa universária deixou 235 mortos. Kiko, como é chamado, está internado sob custódia em um hospital de Cruz Alta.
Durante a manhã, o Ministério Público já havia se manifestado contra a soltura. Em seu parecer, o promotor André Fernando Rigo frisou que a investigação policial ainda está começando e não vê motivo para a liberação. A prisão temporária dele, do sócio Mauro Hoffman e de dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira termina na sexta-feira (1).
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, deixou 235 mortos na madrugada do último domingo (27). O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco. De acordo com relatos de sobreviventes e testemunhas, e das informações divulgadas até o momento por investigadores, é possível afirmar que:
– O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso.
– Era comum a utilização de fogos pelo grupo.
– A banda comprou um sinalizador proibido.
– O extintor de incêndio não funcionou.
– Havia mais público do que a capacidade.
– A boate tinha apenas um acesso para a rua.
– O alvará fornecido pelos Bombeiros estava vencido.
– Mais de 180 corpos foram retirados dos banheiros.
– 90% das vítimas fatais tiveram asfixia mecânica.
– Equipamentos de gravação estavam no conserto.
Fonte: G1
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário