Luta contra a AIDS e o preconceito dessa doença
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Primeiro de dezembro é o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, criado em 1987, pela Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), para reforçar a solidariedade com as pessoas portadoras do vírus HIV.
A sigla AIDS significa síndrome da imunodeficiência adquirida, mas sua origem vem do inglês – Acquired immunodefiecience syndrome. O vírus da AIDS é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.
No Brasil, a homenagem vigora desde 1988, a partir de uma Portaria do Ministro da Saúde que, seguindo o exemplo da OMS – Organização Mundial de Saúde institui, todos os anos, uma campanha para alertar a população sobre os avanços e perigos dessa doença.
A guerra contra a AIDS ainda está longe de ser vencida, mas a medicina tem registrado avanços cada vez mais importantes. Uma vacina com a combinação de cinco anticorpos, testada em camundongos é fruto do trabalho do imunologista brasileiro Michel Nussenzweig, que conseguiu manter os níveis do vírus da AIDS (HIV-1) abaixo dos detectáveis durante mais tempo que os tratamentos atuais.
Na atualidade, o tratamento antirretroviral em humanos, consiste em combinar pelo menos três drogas antivirais para minimizar o surgimento de vírus mutantes resistentes aos remédios.
O Ministério da Saúde, através de Programas Conjuntos com as Nações Unidas, sobre HIV/Aids – (Unaids), divulgou, este ano, dados de que mais de meio milhão de pessoas no Brasil vivem com HIV, dessas, 135 mil não sabem que têm o vírus.
Esse levantamento mostra que a incidência da doença no País, em 2011, foi 20,2 casos para cada 100 mil habitantes. No mesmo período, foram registrados 38,8 mil novos casos dessa doença, a maioria nos grandes centros urbanos. Enquanto o Sudeste apresentou redução na taxa de incidência de 27 em 2002, para 21, em 2011, as regiões Sul, Norte e Nordeste, registraram tendência de aumento de casos. No Centro-Oeste, a epidemia é considerada estável.
Em nosso país existem duas formas de identificar esse vírus: os exames laboratoriais, como o Elisa anti-HIV, cujos resultados finais levam dias e as vezes, até semanas para sair e, os testes rápidos, realizados a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo, que detectam os anticorpos contra o HIV, em um tempo inferior a 30 minutos.
O governo brasileiro em parceria com os governos estaduais oferecem tratamento gratuito para os contaminados, mas nem sempre os medicamentos são encontrados nos hospitais que oferecem esse tratamento. São coquetéis montados especificamente para combater a doença, sendo o seu custo muito alto, dificultando uma distribuição mais racional para as pessoas doentes. O remédio é muito agressivo para o organismo que já se encontra fragilizado, causando efeitos colaterais muito sérios, como problemas renais e de fígado.
O preconceito e a discriminação contra pessoas contaminadas com o vírus HIV/AIDS são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da AIDS e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos, ao discutir preconceito e discriminação.
O soropositivo não deve se isolar das demais pessoas, igualmente, a sociedade também não pode discriminá-lo ou dele se afastar. É preciso se aceitar mutuamente e, entender a doença para que todos possam fazer o mesmo.
GONZAGA PATRIOTA, Contador, Advogado, Administrador de Empresas e Jornalista, Pós-Graduado em Ciência Política e Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutorando em Direito Civil, pela Universidade Federal da Argentina. É Deputado desde 1982.
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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