Mau desempenho de candidatos em prova da OAB provoca reações
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
O índice de reprovação de 83% na primeira fase do último exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), recorde das últimas seis edições, reacendeu o debate sobre o nível de dificuldade do conteúdo cobrado e a qualidade do ensino superior brasileiro. Especialistas se dividem nas possíveis explicações para a piora no índice, entre elas, uma maior rigidez da banca e o impacto da proliferação de instituições no país. Dos 114.763 que fizeram a prova em 15 de dezembro, apenas 19.134 — 1.064 do Distrito Federal — foram considerados aptos para a segunda etapa do processo, que será em 24 de fevereiro.
A bacharel em direito, Valéria Bodas, 24 anos, fez o exame pela segunda vez e ficou indignada com o resultado. “Essa prova foi muito mais rígida que a anterior. Na edição passada, eu tirei 57 na primeira fase e nesta, 38. Por essa análise, parece que, de uma hora para a outra, eu joguei meu conhecimento fora. Muito pelo contrário, eu aprendi mais nesse período. Fiz cursinho. Estava melhor preparada”, argumenta. Formada em julho do ano passado, Valéria destaca que muito pouco do ensinado em sala de aula foi cobrado. “A banca foi desleal com quem acabou de sair da faculdade. Não acho que a exigência da OAB para o exercício da profissão tem que acabar, mas a avaliação precisa mudar.”
Fonte: Correio Braziliense
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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