Milho sobe 36% e saca com 50 espigas chega a R$ 34
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Protagonista do cardápio junino, cuja apoteose ocorre no dia 23, véspera de nascimento de São João Batista, o milho está cada vez mais caro – problema que parte da escassez produtiva, afeta agricultores e comerciantes, e acaba sobrando para os consumidores. Levantamento do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa-PE) aponta que o preço da mão de milho (saca com 50 espigas) já está custando R$ 34, encarecida pela seca. O montante é 36% mais caro do que os preços aplicados em 2012, quando houve uma alta de 20%, também por causa da estiagem, que reduziu em 50% a produção do sequeiro.
A elevação nos preços se dá pelo fato de a importação do produto ter sido reforçada. Em anos normais, 80% do milho comercializado no Ceasa são oriundos da produção local. Com o efeito climático, foi preciso trazer quase que na totalidade milho dos municípios de Irecê, na Bahia, Limoeiro do Norte, no Ceará, Alhandra, na Paraíba, e Açú, no Rio Grande do Norte. “Este ano também estamos reforçando a oferta com milho produzido no Paraná”, conta o secretário de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, Aldo Santos.
O aumento do preço refletirá no volume de espigas comercializadas. De acordo com o pesquisador do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), José Nildo Tabosa, ano passado, foram vendidas 14,5 milhões de espigas. Com a redução da oferta, o consumo deste ano deve ser reduzido a 13 milhões. “Espera-se algo de dez milhões basicamente no período junino”, estima Tabosa.
Tradicionalmente, a plantação é iniciada em 19 de março, data em que se comemora o dia de São José, e quando se espera o início da chuva. Só que a precipitação não veio. Cincos dos sete principais produtores do Estado integram a lista da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) de municípios em situação de emergência por causa da estiagem. São eles: Ibimirim, Chã Grande, Passira, Gravatá e Camocim de São Félix. Barra de Guabiraba e Vitória de Santo Antão não estão oficialmente reconhecidos.
Fonte: Folha-PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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