Mulheres ganham mais em algumas profissões
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
As mulheres foram à luta, correram atrás de qualificação, se prepararam para assumir os postos de chefia. Ainda enfrentam preconceito e discriminação, mas em algumas profissões ganham mais do que os homens. Pesquisa salarial da consultoria Catho identifica áreas especializadas de engenharia, direito, tecnologia e recursos humanos, onde a mão de obra feminina é melhor remunerada do que a masculina. O tratamento igualitário de gênero na política de remuneração das grandes empresa é a tendência atual no mercado de trabalho.
Desde 2002, a Catho acompanha a evolução da presença feminina em ocupações de destaque nas empresas. Em alguns cargos, como gerente e supervisor, aumentou 72% a ascensão das mulheres nestes postos. Para Luís Testa, diretor de Marketing da Catho, as mulheres vêm durante muitos anos provando que são tão competentes quanto os homens. “O principal desafio para elas é provar que conseguem trazer resultados para a corporação, mesmo em áreas, antes predominantemente masculinas, como engenharia e tecnologia”, diz.
Na última pesquisa salarial da Catho com 165 mil participantes em 3.350 cidades brasileiras, foram identificados 20 cargos em diversas áreas profissionais com diferenças salariais favoráveis às mulheres. Na função de analista de mercado, por exemplo, o homem ganha em média R$ 4.231,51 e a mulher R$ 5.680,63. Uma diferença de 34,82%. Uma advogada tributária recebe em média R$ 4.221,33 e o advogado na mesma função tem remuneração de R$ 3.950,39.
O investimento na formação acadêmica é um dos fatores que alavancaram o ganho salarial feminino. “Estas conquistas se devem ao maior grau de preparo e à qualificação. A mulher se empenhou para vencer essas barreiras”, assinala Ana Thereza Almeida, sócia da Fator Humano. Segundo ela, as pesquisas mostram que os cursos de pós-graduação, especialização e MBA são mais frequentados pelas mulheres.
A advogada Andréa Feitosa, 42, é diretora executiva da área tributária do escritório Martorelli Advogados. Ela conta que se interessou pelo direito tributário porque acha que a mulher tem características que somam à profissão. São elas: discrição, detalhismo, curiosidade. “É muito comum a presença masculina na área tributária. No início, eu era a única mulher na equipe. Hoje somos três mulheres e cinco homens”. A política salarial do escritório não faz distinção de gênero.
Tendência confirmada por Ana Thereza Almeida. “As empresas de grande porte têm uma política de remuneração estipulada independentemente de ser homem ou mulher”, resume. Por outro lado, a consultora de recursos humanos reconhece que há empresas que têm preferência pelo sexo masculino no preenchimento do cargo pela natureza da atividade. Ela cita como exemplo a área de logística de transportes, que exige força física.
Fonte: Diario de PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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