Namorada de infância diz que ouviu de Bergoglio: ‘Se não casar, viro padre’
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Na Argentina, os correspondentes Delis Ortiz e Rafael Sobrinho visitaram lugares que ajudam a recontar a trajetória do cardeal que se tornou papa e um pouco da vida pessoal do jesuíta Jorge Bergoglio.
Se há uma palavra que descreve o papa é “simplicidade”. É assim que diz a escritora Francesca, uma das autoras do livro “El jesuita”, que fala da vida de Jorge Bergoglio. “Ele vivia num fundo de um quartinho da catedral de Buenos Aires. Não imagino vivendo rodeado de luxo, no Vaticano”, diz.
A autora diz que, na juventude, Bergoglio dançava milonga, um ritmo acelerado do tango, e chegou a ter uma namorada antes de abraçar a vocação pastoral. Hoje, Amália disse que ouviu de Bergoglio: “Se você não se casar comigo, me tornarei padre.”
A irmã, Maria Elena Bergoglio, disse que não acreditava e tampouco queria que Bergoglio se tornasse papa, porque considera esse um caminho solitário.
Como todo argentino, o Papa Francisco ama futebol. “É torcedor fervoroso do San Lorenzo, mas não frequentava o estádio”, diz o sócio do clube, que exibe, com orgulho, as fotos do papa na primeira comunhão de um grupo de meninos.
Como jesuíta, Bergoglio fez dois votos: não aspirar cargos importantes e obedecer ao papa. “Prevaleceu o segundo, porque chegou ao Vaticano por convocação do papa”, diz o vice-provincial Andres Aguille.
Na década de 1970, durante a ditadura militar argentina, Bergoglio era a principal autoridade da congregação do país. Um jornalista o acusou, em um livro, de ter dado informações que resultaram na detenção de dois padres jesuítas que supostamente teriam ligações com grupos de esquerda. Em sua defesa, Bergoglio disse que há um documento que prova que, ao contrário, ele pediu oficialmente a renovação do visto de permanência na Argentina de um deles, Francisco Jalics, de origem húngara. Já o biografo do papa, Sérgio Rubin, diz que ele agiu secretamente para ajudar a retirar perseguidos políticos da Argentina, arrumando papéis e pessoas para ajudá-los a atravessar a fronteira.
Apesar dos rumores, o Papa Francisco tem posição semelhante ao antecessor, Bento XVI, e é contra o uso de preservativos.
Uma etapa da formação de Bergoglio foi no Colégio El Salvador, da Companhia de Jesus. Ele chegou a morar no lugar duas vezes. A primeira, em 1966, antes de ser ordenado sacerdote. A segunda, antes de se tornar bispo, em 1969. Ele deu aulas de literatura para o segundo grau. Foi capelão e tutor de alunos.
Hoje, nas classes, o novo papa era a inspiração dos estudantes. Francisco brinca: “Se Bergoglio virou papa, por que não eu?”.
Fonte: Jornal Nacional
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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