Novos confrontos no Egito tem 38 mortos
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Pelo menos 38 pessoas morreram neste domingo no Egito em confrontos entre partidários do presidente deposto Mohamed Mursi, opositores e forças de segurança durante manifestação para comemorar o 40º aniversário da guerra árabe-israelense em 1973.
Nenhum policial aparece entre as vítimas fatais, segundo um funcionário do Ministério do Interior.
Trata-se do maior balanço de mortos desde a repressão iniciada em 14 de agosto para dispersar partidários de Mursi que pedem sua volta ao poder. Os atos violentos desse dia e da semana seguinte deixaram mais de mil mortos, a maioria simpatizantes do islamita.
Pelo menos 32 pessoas morreram no Cairo, quatro em Beni Sueif, uma em Delga, no centro do país, e outra em Asiut (sul), informou Khaled al-Khatib, alto funcionário do departamento de emergências do Ministério da Saúde, sem revelar as identidades das vítimas, ou as circunstâncias das mortes.
Segundo Khatib, outras 209 pessoas ficaram feridas durante os confrontos deste domingo.
Vários enfrentamentos entre simpatizantes e opositores de Mursi foram registrados na capital na manhã deste domingo. A polícia usou gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersas os manifestantes.
No Cairo, centenas de opositores de Mursi se reuniram na manhã deste domingo na emblemática praça Tahrir, símbolo da revolta que derrubou, em 2011, o então presidente Hosni Mubarak.
Jornalistas da AFP relataram que aviões de caça sobrevoaram a capital em comemoração ao aniversário de 40 anos da guerra entre israelenses e palestinos.
Os manifestantes, que foram revistados pelas forças de segurança na entrada da praça, levaram inúmeros retratos do general Al-Sissi – comandante do Estado Maior, vice-premier e ministro da Defesa -, considerado o novo homem forte do Egito.
Na véspera, o Ministério do Interior advertiu que reagiria com “firmeza” a qualquer sinal de desordem durante as comemorações do 40º aniversário da guerra de 1973 contra Israel. O conflito de 1973 – conhecido como Guerra de Outubro, nos países árabes, e Guerra de Yom Kippur, no Estado hebreu – é lembrado com orgulho no Egito. Junto com as forças sírias, os egípcios conseguiram surpreender as defesas israelenses durante a celebração do Yom Kippur (o Dia do Perdão), em Israel. Posteriormente, essa ofensiva permitiu a recuperação da Península do Sinai, graças ao tratado de paz firmado em 1979.
Fonte: EXAME
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)





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