Número de brasileiros estudando nos EUA cresce 20% em um ano, diz ONG

imagesNo ano letivo de 2012 a 2013, 10.868 universitários brasileiros estavam matriculados em faculdades ou universidades do Estados Unidos. O dados, divulgados nesta segunda-feira (11) pelo Instituto de Educação Internacional (IIE, na sigla em inglês), organização sem fins lucrativos norte-americana, mostram que o número de intercambistas brasileiros no ensino superios dos EUA aumentou 20,4% em relação ao ano anterior, quando 9.029 matrículas de brasileiros foram registradas.

O Brasil é o 11º país que mais enviaram universitários aos EUA. Segundo dados do estudo Open Doors 2013, do IIE, um dos motivos para o aumento de estudantes brasileiros no país é o fato de o último ano letivo “completo” em que estudantes bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal, chegaram às instituições norte-americanas. Outros destaques feitos pelo instituto foram a China, primeiro país da lista, com 235 mil intercambistas nos EUA, 21% a mais que no anterior, e a Arábia Saudita, que ultrapassou a marca de 45 mil intercambistas no país norte-americano, em parte por causa de um programa de bolsas que o governo saudita mantém há dez anos.

O crescimento brasileiro foi o mais alto registrado pelo IIE para o país desde 1995, primeiro ano da série histórica. Entre 2011 e 2012, ele havia sido de 2,9% e, no período anterior, o número havia recuado 0,1%. “O número de estudantes brasileiros nos Estados Unidos cresceu de maneira estável nos anos de 1990, chegando ao pico de 8.972 em 2001-2002. Depois de muitos anos de declínio, o número começou a se reverter em 2006-2007, e cresceu 16% em 2008-2009”, afirmou a entidade no relatório específico do Brasil.

No último ano letivo, o principal objetivo dos alunos do Brasil matriculados em instituições de ensino superior norte-americanas era o curso de graduação: 43,1% deles estavam nessa situação. Já 27,5% eram estudantes de pós-graduação. Outros 7,9% estavam nos EUA para cursos e treinamentos práticos opcionais, e 21,5% faziam outras atividades acadêmicas.

Segundo o IIE, os universitários brasileiros representavam, em 2010-2011, 1% do total de estudantes nos Estados Unidos. Em 2011-2012, 4.060 estudantes americanos estavam matriculados em instituições de ensino superior brasileiras. O número é 16,5% maior que no período anterior. Como esses dados são registrados de acordo com os créditos contabilizados pelos estudantes, o número de intercambistas dos EUA no Brasil em 2012-2013 será divulgado apenas em 2014.

Mais de 819 mil estrangeiros
No total, 819.644 estrangeiros estudavam em faculdades e universidades norte-americanas entre o segundo semestre de 2012 e o primeiro semestre deste ano. O número registrado no último ano letivo é 7% mais alto que o do período anterior. O crescimento na última década foi de 28,5%, segundo os dados. A instituição que mais recebeu alunos estrangeiros foi a Universidade do Sul da Califórnia (USC), com 9.840 matrículas registradas.

Quase dois terços dos intercambistas financiam seus próprios estudos, ou eles são pagos por suas famílias. De acordo com a ONG, 64% dos alunos de fora estão nessa situação. Já os que recebem bolsas de governos e instituições dos Estados Unidos somam 21%. Alunos bolsistas de governos estrangeiros somam 7%. As outras fontes de recursos respondem por 9% dos casos.

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos mostra que o intercâmbio reflete na economia local das cidades que recebem estrangeiros. Estudantes de outros países contribuem com cerca de US$ 24 bilhões por ano (cerca de R$ 55 milhões) na economia do país, diz a entidade. Além disso, dez dos 50 estados norte-americanos concentram 61% dos universitários estrangeiros, e apenas a Califórnia, Nova York e o Texas são o destino de um terço deles.

Além da alta concentração de universitários de fora do país em poucos estados, a origem de grande parte deles também está concentrada em três nacionalidades. Alunos da China, Índia e Coreia do Sul responderam, entre 2012 e 2013, por 49% dos intercambistas nos EUA. A China, sozinha, representa 29% desses 819 mil alunos. O aumento do número de estudantes chineses nos EUA foi de 21% no último ano e, assim como os brasileiros, o principal interesse dos chineses atualmente estudando em solo americano é a graduação.

Americanos no exterior
No ano letivo de 2011-2012, 283.332 americanos saíram do país para fazer parte de seus estudos de graduação ou pós em outras partes do mundo. O aumento, nesse caso, foi de 3% em relação ao período anterior. A China foi o destino de 14.887 deles.

Em pouco mais de uma década, de acordo com os dados do Open Doors, o número de americanos que estuda fora do país quase dobrou. Porém, só 9% dos universitários dos EUA fazem parte do seu curso de graduação em um intercâmbio.

Entre os que decidem viajar durante a faculdade, o curso mais atraente é o de ciências sociais, que respondem por 22% dos casos, e administração, com 21%. Porém, 59% dos intercambistas americanos decidem participar de cursos de curta duração, geralmente oferecidos durante o verão no Hemisfério Norte, quando as universidades norte-americanas estão em férias. Só 3% deles passam um ano inteiro estudando em outro país, e 86% são alunos da graduação.

O Reino Unido (12%), a Itália (11%), a Espanha (9%) e a França (6%) são os principais destinos dos estudantes dos EUA.

O Instituto de Educação Internacional realiza análises estatísticas anuais de estudantes estrangeiros matriculados nos Estados Unidos desde 1919 e, desde 1972, atua em parceria com o governo norte-americano, por meio do Escritório de Assuntos Educacionais e Culturais do Departamento de Estado dos EUA.

Fonte: G1

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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