O preconceito contra as mulheres
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Uma série de conceitos preconceituosos de grandes pensadores contribuiu para relegar a mulher a uma posição de inferioridade e reprimir qualquer manifestação do feminino na história.
A imagem de fragilidade e submissão sempre esteve ligada à mulher na história, principalmente na antiguidade, idade média e moderna. Muitos pensadores, teólogos e filósofos contribuíram para aumentar sua posição de inferioridade, mas o que não impediu que muitas mulheres se rebelassem contra tal atitude em todos os tempos.
Apesar de as mulheres terem conquistado espaço, o preconceito não deixou de existir. De acordo com uma pesquisa britânica, 46% mulheres já sofreram sexismo (preconceito contra o sexo feminino) no trabalho e 44% disseram que colegas homens já fizeram comentários inapropriados sobre sua aparência.
“Discriminação contra a mulher significa toda distinção, exclusão ou restrição baseada no sexo e que tenha por objeto o resultado de prejudicar ou anular o reconhecimento, gozo ou o exercício pela mulher, independente de seu estado civil, com base na igualdade do homem e da mulher, dos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos políticos, econômico, social, cultural e civil ou em qualquer outro campos” (Convenção da ONU/1979 sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher).
A forma mais eficaz de parar de vez com a discriminação é, sem dúvida, através de uma medida radical que vise a alteração das mentalidades. Para isso há que refletir um pouco sobre a nossa postura no dia-a-dia.
Para a mulher ser trabalhadora necessita lutar duplamente, primeiro uma luta sexual devido a discriminação e preconceito enquanto mulher, segundo por ser trabalhadora, lutar por melhores condições juntamente com os homens. Sem contar a dupla jornada, sendo uma no local de trabalho, outra cuidando de filhos e da casa. Nunca ou raramente reconhecida pelo mundo dos homens, tornando-se em muitos casos escrava de sua própria liberdade.
A luta pelos direitos da mulher não pode nem deve parar. Há muito que se fazer para que homens e mulheres sejam tratados com justiça, mais que com igualdade. Nunca foi tão necessária uma nova forma de educar os filhos como hoje. O preconceito contra as mulheres nasce muitas vezes dentro de casa.
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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