Preço do feijão sobe no Ceasa-PE e consumidores buscam alternativas
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Presente todos os dias na mesa do brasileiro, o feijão acumula alta no preço em Pernambuco. Em alguns supermercados do Recife é possível encontrar um quilo do alimento por até R$ 8,20. Para fugir desses aumentos, muita gente tem procurado alternativas.
No Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa-PE), o preço do feijão carioquinha ou mulatinho, como é chamado, aumentou 25%. Em 25 de junho do ano passado, o quilo estava por R$ 4,10. Agora, ele sai por R$ 5,13. Se comparado ao preço histórico, que é de R$ 3,16 o quilo, o aumento foi de 62%.
Fatores climáticos e econômicos explicam o aumento do preço. “Esse cenário vem desde o início de 2012. Isso em função da redução da área plantada em 2011 porque os preços estavam baixos e os produtores, desestimulados. Aliado a isso, teve a seca no Nordeste e o excesso de chuva no Sul e Sudeste, reduzindo a oferta e aumentando os preços”, disse o diretor operacional da Ceasa, Paulo de Tarso.
O feijão preto aumentou quase 28%, mas o quilo ainda sai mais barato: R$ 3,83 no Ceasa-PE. O feijão que baixou de preço foi o macassar: o quilo do produto custava R$ 2,41 no ano passado, mas agora sai por R$ 2. “É preciso, primeiro, pesquisar, porque dentro mesmo do supermercado há variações de valores entre produtos e, segundo, substituir por tipos mais em conta, como macassar e preto”, acrescentou Paulo de Tarso.
Imposto zero
O governo decidiu zerar o imposto de importação do feijão. Facilitar a compra externa vai aumentar a oferta do produto e ajudar a conter os preços. A redução, válida desde segunda-feira (24), vigora até 30 de novembro.
É cedo para sentir os efeitos da medida nas prateleiras dos supermercados. Em um estabelecimento visitado pela reportagem do NETV, o quilo do feijão mulatinho variava de R$ 6,69 a 6,99o. O vendedor Severino Cesário achou caro, mas não consegue viver sem feijão. “O preço subiu muito, mas eu como todo dia, nem que seja o caldinho”, afirmou.
Quem trabalha com refeição também não pode deixar faltar. “Tem que comprar porque o cliente sempre quer feijão, e tem que ser o melhor porque cozinha, não fica duro”, comentou o comerciante Robson Batista. A dona de casa sofre pra fazer a feira porque a conta não fecha. “Se a gente não tiver cuidado acaba sem condições de comer feijão, já teve vez de eu não conseguir comprar”, apontou a autônoma Nely Alves.
A economista doméstica Rosilene Rodrigues disse que uma saída é, vez por outra, trocar o feijão por um alimento que tenha o mesmo poder nutricional. “Às vezes, substituo por ervilha, grão de bico, que têm os mesmos carboidratos e proteínas”, ensinou.
Fonte: G1 PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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