Recife tem a maior inflação do País no acumulado do ano
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Acompanhando o comportamento nacional, a inflação no Recife também deu uma trégua no mês passado. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da capital passou de 0,66%, em outubro, para 0,45%, em novembro, puxado sobretudo pela queda de preços nos grupos alimentos e bebidas, habitação e transportes (grupos que exercem maior peso no cálculo). No acumulado do ano, porém, o índice da cidade cresceu 5,90%, ocupando o topo do ranking das 12 localidades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Alimentos e bebidas são os grandes vilões.
No acumulado dos últimos 12 meses, a situação também não é das melhores: o IPCA recifense subiu 6,75%, acima do teto da meta estipulada pelo governo (6,5%). No mesmo período, a variação local só ficou atrás da de Fortaleza (6,93%).
Na comparação mensal (novembro x outubro), chamou atenção a queda dos preços do grupo habitação, que exerce um peso de 13% no cálculo da inflação. O IPCA, nesse caso, passou de 1,17% para -0,32%. A variação foi fruto principalmente da redução do subgrupo combustíveis e energia – que inclui a conta de luz –, cujo índice foi de 2,01%, em outubro, para -2,57%, no mês passado.
A variação mensal do grupo alimentos e bebidas no Recife não foi tão grande quanto a nacional – passou de 0,70% para 0,69%. Mas deu para notar a pequena queda no bolso, já que o grupo exerce o maior peso no cálculo da inflação (26%). Os itens que mais caíram e fecharam com índice negativo de um mês para o outro foram açúcares e derivados (de 0,18% para -0,85%), pescados (de 3,27% para -1,61%), aves e ovos (de 2,10% para -1,76%), além de enlatados e conservas (de 1,38% para -1,83%) e sal e condimentos (de 0,16% para -2,18%).
Mas quem faz feira notou que muitos itens ficaram mais salgados e pesaram no carrinho. Foram sobretudo tubérculos, raízes e legumes (de -2,08% para 6,85%), hortaliças e verduras (de -1,71% para 6,69%) e frutas (de -4,21% para 1,93%). É no grupo alimentos e bebidas que o recifense amarga as maiores altas no acumulado do ano (8,23%). Ou seja, comida e bebida é o que mais contribui para o resultado que coloca a capital no topo do ranking da inflação acumulada.
INPC
No Recife, também desacelerou a inflação da baixa renda (para famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos), medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O índice fechou novembro com aumento de 0,53%, ante 0,74% em outubro. No acumulado do ano, a alta é de 5,98%. Nos últimos 12 meses, 6,85%.
Fonte: JC online
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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