Reitor da Univasf esclarece: Save administraria o HUT até que a universidade defina seu próprio modelo de gestão
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Julianeli Tolentino, esclareceu, em entrevista exclusiva ao Blog, como serão, se aprovadas pela Câmara de Vereadores de Petrolina, as mudanças no Hospital de Urgências e Traumas (HUT). Para muitos, ainda resta dúvidas sobre quem, de fato, administraria a unidade: se a Univasf ou a Fundação de Saúde do Vale (Save). De acordo com o reitor, a Fundação ficaria à frente do HUT até que a universidade defina seu próprio modelo de gestão.
Segundo Julianeli, a definição sobre o gerenciamento da unidade de saúde poderá acontecer em até um ano. “Nós receberemos o patrimônio para incorporá-lo e definirmos qual o modelo de gestão, por exemplo, se seria um modelo juntamente com o Governo Estado, ou com o Imip, ou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), ou qualquer outra fundação que tenha interesse em gerenciar as atividades executadas no hospital. Até lá, a prefeitura e a Save administrariam a unidade”, informa.
Sobre a retirada da Fundação Estatal Municipal de Saúde (Femsaúde), o reitor explica que uma decisão judicial determinou a extinção da entidade. “O prefeito recebeu uma recomendação da Justiça para extinguir a Femsaúde, que é quem faz o gerenciamento das atividades ali no hospital. Extinta a fundação, tem que haver alguém para gerenciar aquele serviço e a prefeitura municipal decidiu firmar o convênio com outra fundação, no caso, a Save”, explica.
O projeto de lei assinado na última segunda-feira (14) pelo prefeito Júlio Lóssio (PMDB) autoriza a doação patrimonial do HUT à Univasf. Na prática, toda a estrutura física e os equipamentos pertencerão à universidade, caso a Câmara aprove a proposta. Questionado se a administração do hospital não deveria vir junto da doação patrimonial, Julianeli Tolentino explicou que isso pode acontecer se os vereadores identificarem problemas no projeto.
“Há uma probabilidade que isso ocorra caso os vereadores questionem e não houver possibilidade da Save assumir. Eu não sei se isso (o convênio) vai à frente, até porque já existem alguns questionamentos sobre o convênio, especialmente em relação à necessidade de licitação para que a Save firmasse a parceria e em relação ao terreno do Traumas”, esclarece.
Carlos Britto
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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