Sebrae aponta que cresceu 76% a formalização dos empreendedores de Carnaval
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Sebrae aponta que cresceu 76% a formalização dos empreendedores que produzem bens e serviços para o Carnaval
A folia traz impacto nos negócios. Um levantamento feito pelo Sebrae Nacional constatou que cresceu 76% a formalização dos empreendedores que produzem bens ou serviços relacionados ao Carnaval em quatro capitais do País, incluindo o Recife. “A festa se tornou uma grande oportunidade de negócio para várias atividades e os empreendedores perceberam que a regularização traz vantagens”, explicou o gerente de Políticas Públicas do Sebrae Pernambuco, Leonardo Carolino.
O crescimento da formalização também ocorreu porque está se consolidando a figura do empreendedor individual, que tem uma isenção de impostos federal, estadual e municipal. No ano passado, a formalização de empreendedores aumentou 73% em todo o País, quando comparado com o ano anterior. “O que nos chamou a atenção é que o percentual de aumento de formalização de algumas atividades relacionadas ao Carnaval foi muito maior do que a média nacional e o Recife também está bem posicionado nesse crescimento”, afirmou.
Foram agrupadas 11 atividades, indo desde a montagem de palcos até a customização de roupas. Em quatro deles, o Recife foi a cidade que apresentou maior crescimento na formalização de empreendedores que produzem bens ou serviços relacionados ao Carnaval. “Há 6 anos, percebi que era um boa oportunidade trabalhar no Carnaval. Hoje, a festa representa um acréscimo de 30% do meu faturamento nos primeiros meses do ano”, disse a empresária Janaína Alves, proprietária de uma microempresa que vende lanches.
Completamente informal e sozinha, iniciou a produção de lanches. Ela trabalhava com uma carrocinha no Bairro do Recife, quando percebeu que o período de Momo fazia diferença nas suas vendas. Há três anos, enquadrou o seu empreendimento como empreendedor individual. Para isso, o negócio deve apresentar um faturamento de até R$ 60 mil por ano.
Hoje, trabalham na produção Janaína, o marido dela e mais quatro pessoas com carteira assinada. Para atender a demanda gerada pelo Carnaval, foram contratados mais cinco prestadores de serviço. “A gente tem mais lucro porque fornece o produto e vende. Minha irmã abriu um quiosque no Bairro do Recife”, revelou.
Segundo Janaína, a formalização trouxe muitas vantagens para o seu negócio e permitiu um crescimento rápido. “Atualmente, já fornecemos para escolas e cursinhos. A nossa meta é fornecer para mais empresas”, argumentou, sem acrescentar quanto é o seu faturamento.
A formalização foi uma forma de retirar o atravessador, de acordo com Paulo Sérgio dos Santos Pereira, conhecido como Paulinho Sete Flechas, presidente do caboclinho de nome homônimo, com sede em Água Fria. “A regularização com CNPJ permite ao grupo tirar uma nota fiscal e fazer um contrato direto para vender nossas apresentações”, citou. A agremiação gastou R$ 67 mil para fazer o desfile do Carnaval de 2013. Os recursos foram gastos na confecção das fantasias. “Somente R$ 2 mil foi a cota do Carnaval pela Prefeitura. O restante veio das apresentações”, resumiu Paulinho.
Fonte: JC Online
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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