Segundo operário morre na Arena da Amazônia em menos de dez horas
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
O encarregado de obras José Antônio da Silva Nascimento, de 49 anos, sofreu um infarto na manhã deste sábado (14) enquanto trabalhava nas obras de construção do Centro de Convenções do Amazonas (CCA), que fica ao lado da Arena da Amazônia e que faz parte do complexo que abrigará atividades da Copa do Mundo Fifa 2014 em Manaus. O Instituto Médico Legal (IML) teria informado que José chegou a ser socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não reagiu e terminou falecendo no local.
Ele é o segundo operário morto em menos de dez horas no compleco manauara, depois de um acidente vitimar Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, que caiu de uma altura de 35 metros durante a madrugada, enquanto trabalhava na montagem da cobertura da arena. Marcleudo chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos diversos traumatirmos e faleceu no início da manhã.
A responsabilidade sobre as obras do complexo que abrigam tanto a Arena quanto o Centro de Convenções é do Governo do Estado do Amazonas, por meio da Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur), e tem como parceiro no empreendimento, o Ministério do Turismo.
Familiares de José Antônio foram comunicados sobre o infarto e foram até o local, mas encontraram o corpo do encarregado de obras estirado no chão, já sem vida. Uma cunhada do operário declarou que as condições de trabalho no local eram de extrema pressão devido ao atraso nas obras (O cronograma da obra foi alterado para janeiro de 2014, mas a entrega estava prevista, inicialmente, para junho de 2013) e que José trabalhava de domingo a domingo no complexo. Ainda de acordo com familiares, o operário teria realizado exames de saúde recentemente, mas nenhuma anormalidade teria sido constatada. Outra queixa da família é a de que o corpo de José teria permanecido no local, exposto ao sol por mais de quatro horas. Segundo eles, o IML teria informado que só havia um carro disponível, mas que, ainda assim, não tinha combustível. O Instituto negou a acusação da família e informou que a remoção só foi realizada à tarde por não ter sido comunicado.
Fonte: Folhape
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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