Seguradoras rejeitam motos e chegam a cobrar 10% do valor do bem em apólice
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Brasília tem vias propícias para os amantes de motos se esbaldarem. Largas e planas, as pistas foram projetadas para não possuírem semáforos ou congestionamentos. Sinal dos novos tempos, a realidade é diferente e cobra um preço alto para os apaixonados por motociclistas da cidade. Criminalidade e tráfego pesado são os principais fatores que levam um proprietário de moto a adquirir um seguro para o veículo. O problema é que muitas apólices chegam a custar mais de 10% do valor do bem, o que espanta muita gente na hora de contratar o serviço.
Os valores cobrados pelas companhias seguradoras variam conforme uma série de fatores, mas raramente ficam abaixo de R$ 2 mil. Porém, podem chegar a R$ 8,5 mil. Tempo de habilitação do condutor, existência de garagem na residência, valor da moto e da mão de obra em eventual reparo, modelo e procedência da motocicleta (nacional ou importada) são alguns dos principais itens que definem o valor cobrado pelas empresas. As condições de contratação são semelhantes às de um seguro de carro e pode ser feita na maioria das corretoras da cidade. Algumas, no entanto, têm restrições às motocicletas.
“O problema é que a motocicleta está mais exposta a riscos do que um carro. Acidentes, roubos e furtos contra motos são mais fáceis de acontecer e, por isso, muitas seguradoras fogem desse serviço”, explica o presidente do Sindicato de Seguros e Empresas Corretoras de Seguros (Sincor), Dorival Sousa. Ele confirma que, além da aceitação pelas seguradoras, que já é difícil, o valor cobrado é muito alto. “Esse tipo de seguro sempre foi comercializado, mas não é bem propagado no mercado por conta de resistências das próprias seguradoras. Um motoboy, por exemplo, tem um perfil de maior risco do que um motociclista de fim de semana”, observa.
Fonte: Diário de Pernambuco
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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