Síria não cederá nem com ‘terceira guerra mundial’, diz vice-ministro
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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A Síria não vai ceder diante da ameaça de ataques ocidentais, nem que isso provoque uma terceira guerra mundial, disse à France Presse o vice-ministro sírio de Relações Exteriores, Faisal Moqdad, às vésperas de um provável ataque americano ao país em guerra civil.
“O governo sírio não mudará sua posição. Nenhum sírio pode sacrificar a independência de seu país”, disse o vice-chanceler Moqdad, que garantiu que Damasco tomou todas as medidas para responder a uma possível agressão externa.
“Nenhum sírio pode sacrificar a independência de seu país.”
Segundo o vice-ministro, “os Estados Unidos e seus aliados se mobilizam para uma agressão contra a Síria”.
“Acredito que, de seu lado, a Síria tem o direito de mobilizar seus aliados e receber deles todo o tipo de apoio”.
Faisal Moqdad afirmou que Damasco tomou “todas as medidas” para responder a uma agressão externa.
Moqdad também disse que a posição da França em relação a seu país é vergonhosa.
Segundo ele, Paris está subordinada a Washington.
“É vergonhoso que o presidente francês diga: ‘Se o Congresso aprovar, vou à guerra, se não aprovar, não vou”, como se o governo francês não tivesse nada mais a dizer’, afirmou.
Aval do Congresso
O presidente dos EUA, Barack Obama, tenta obter aval no Congresso para uma ação militar contra o regime do presidente sírio Bashar al-Assad, acusado de usar armas químicas contra civis e rebeldes antigoverno na periferia de Damasco em um ataque em 21 de agosto.
O regime sírio nega o ataque, que atribui a “terroristas” ligados à rede terrorista da Al-Qaeda, que tentam desestabilizar o país.
O Conselho de Segurança da ONU não consegue aprovar uma resolução que prevê um ataque à Síria, pois Rússia e China, aliadas de Assad, usam seu poder de veto para barrá-la.
A guerra civil síria dura quase dois anos, já matou mais de 110 mil pessoas, destruiu boa parte da infraestrutura do país, gerou uma crise humanitária e de refugiados e ameaça a estabilidade do Oriente Médio.
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