Sobrevivente brasileiro relata as dificuldades nas Filipinas após tufão
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
A maior tempestade de todos os tempos. AsFilipinas ainda se recuperam da passagem do tufão Haiyan. O Fantástico localizou um brasileiro que sobreviveu ao desastre e explica como essas nuvens e ventos devastadores se formaram.
As Filipinas foram atingidas pelo tufão Haiyan. O mais forte já registrado sobre a terra. Os ventos chegaram a 315 km/h. O governo confirmou até agora mais de 3,6 mil mortes e os prejuízos passam de R$ 2,3 bilhões.
Quem trabalha com ajuda humanitária e tem experiência com tragédias desse tipo, afirma que pode levar anos para que o pior fique para trás. Ainda mais num país como as Filipinas, que assiste com frequência à passagem de tufões, tempestades e ainda é sacudido por terremotos e erupções vulcânicas.
Nos últimos dias, a brasiliense Grazziella Piccolo mal tem conseguido descansar. Ela é vice-diretora do Comitê Internacional da Cruz Vermelha nas Filipinas. “Esse é um desastre natural sem precedente. A magnitude de danos causados é enorme”, afirma Graziella Piccolo.
As Filipinas são um país formado por mais de 7 mil ilhas, exatamente no corredor dos tufões. Em média, são 25 a cada ano, mas o Haiyan foi o pior de todos.
Isso porque o Oceano Pacífico está mais quente do que o normal. Com mais água evaporando para a atmosfera, as nuvens que formam o tufão ficam maiores e a umidade faz o vento ficar mais denso, pesado. Quando as rajadas atingem a terra, arrasam tudo que encontram.
Um brasileiro sobreviveu ao tufão Haiyan. Filipe Cavalcanti estava viajando pelas Filipinas quando os alertas de perigo foram emitidos. “Muita gente desesperada querendo sair da ilha”, contou ele em entrevista por Skype.
Filipe não conseguiu embarcar e voltou para o hotel. “Foi chuva, vento e destruição por 24 horas”, disse ele.
Filipe conseguiu sair das Filipinas na quarta-feira (13) e foi para a Tailândia. Quem ficou lá, está sem água e sem comida. Dez milhões de pessoas esperam por ajuda.
Depois de tudo, os moradores agora têm que enfrentar um calor de mais de 30 graus e, à noite, o medo dos saqueadores. As lanternas eram a única luz à noite.
Da base militar de Manila partem os aviões carregados de comida e ajuda humanitária para as vítimas do tufão. Ajuda é tudo que esta família quer: oito pessoas, cinco crianças e apenas um pote de arroz.
“Filipinas acabou de sofrer um grande terremoto um mês atrás. Quer dizer, menos de um mês depois, tivemos um outro grande desastre”, lembra David Stevens, conselheiro da ONU.
Centenas de corpos ainda estão alinhados pelas ruas cobertas de lama. Alguns enterros são coletivos. Uma semana depois do tufão, muitas crianças já aprendem a sobreviver à tragédia.
Fonte:G1
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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