Sonho da franquia também atrai os mais jovens
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Economizar a mesada e investir em ações listadas na bolsa de valores ajudaram o administrador Ricardo Schaefer a ter dinheiro suficiente para comprar uma franquia da rede Subway. Por ser muito jovem, com 19 anos, Schaefer não quis arriscar-se no negócio próprio e optou pela relativa segurança proporcionada pelo franchising. Gostou tanto que hoje, com 23 anos, ele tem duas unidades no Rio de Janeiro e já planeja a abertura da terceira loja.
Ricardo faz parte de um grupo crescente de investidores em franquias, os jovens com até 30 anos. Dados da consultoria Rizzo Franchise mostram que o número de empreendedores dentro dessa faixa etária que abriram franquias cresceu 21,4% entre 2010 e 2012, de 32.649 para 39.629 pessoas.
A participação crescente dos mais novos no setor é percebida pelo consultor Marcus Rizzo há pelo menos seis anos. “Ter um emprego com carteira assinada deixou de ser objetivo. Isso tem a ver com a juventude, com o mundo que vivemos hoje, de ter e alcançar as coisas com maior velocidade”, diz.
Essa vontade de fazer acontecer dos jovens é vista como ponto positivo pelas redes, segundo Rizzo. Mas a nova geração que envereda pelo sistema de franchising pode ter justamente no entusiasmo um ponto negativo, afinal, por definição, a franquia tem padrões que precisam ser seguidos, o que inviabiliza a inclusão de novos produtos por desejo do empresário, por exemplo.
História. Schaefer diz que sempre foi muito contido nos gastos e começou a fazer investimento em ações influenciado pelo irmão mais velho. Para adquirir a loja da rede Subway, ele raspou a poupança de R$ 150 mil e ainda precisou pedir emprestado R$ 50 mil. “Sempre tive o espírito mais ligado a querer liderar. Quero continuar investindo na franquia e criar um grupo de lojas grande”, afirma.
Para Schaefer, a atual geração não quer mais ficar engessada em empresas tradicionais. “Os jovens querem progredir, dar um salto ou estudando muito e conseguindo um emprego excelente ou sendo um ótimo empreendedor”, opina. Segundo a gerente nacional do Subway, Roberta Damasceno, o perfil dos franqueados da rede é mesmo jovem. “As pessoas se identificam com a marca. É comum os pais ajudarem na abertura.”
O respaldo de pessoas experientes no mercado pesou na escolha de Victor Giansante, de 28 anos, pelo franchising. Ele e mais três sócios abriram a primeira unidade da Salad Creations no Brasil e cuidam da expansão da rede. Giansante conta que sempre teve vontade empreender. “Meu pai tem uma empresa no ramo do agronegócio. Ele me deixou bem livre para fazer o que eu quisesse e sempre tive ele como exemplo. Isso me incentivou a começar no empreendedorismo”, afirma.
Na época da faculdade, o atual diretor da Salad Creations fez um estágio na área de planejamento e controle de projetos. “Foi importante para ter experiência de convivência no ambiente de trabalho, de como funciona um organização. Mas prezamos pela liberdade. É mais importante entregar as metas do que cumprir efetivamente o tempo sentado na cadeira. Nossa marca preza pela qualidade de vida. Dentro do escritório também queremos trabalhar isso”, afirma Giansante.
O estudo da Rizzo Franchise ainda aponta os segmentos preferidos pelos jovens na hora de investir em franquias. O fast food lidera o ranking, seguido de vestuário e alimentação especializada. Quando se trata de capital para investimento, 39% deles têm entre R$ 81 mil a R$ 120 mil e 38% têm até R$ 80 mil. Com mais dinheiro no bolso, 13% dos jovens contam com R$ 121 mil a R$ 200 mil e 10% têm acima dessa quantia.
Análise. Na avaliação da sócia-diretora da Franchise Store, Filomena Garcia, o ponto positivo do jovem na franquia, independentemente do segmento escolhido, é a vontade de aprender e fazer acontecer. “O franqueador está aí para passar o conhecimento. E o jovem consegue se adequar mais rapidamente”, analisa a especialista.
A especialista pontua que a franquia é interessante para o jovem porque não exige experiência anterior. “O lado positivo é que você vai aprender com os erros que alguém já passou e isso minimiza o risco de ser o primeiro negócio. E o jovem quer abrir uma empresa, mas não quer arriscar tanto pela falta de experiência”, completa.
Filomena ainda destaca que é possível tornar-se um grande empresário dentro do setor com cinco ou seis lojas. “O jovem precisa saber que ele pode crescer dentro do segmento de franquias, ganhar espaço junto com a marca”, completa.
Essa é uma das motivações por trás da escolha do franqueado da BagNews Guilherme Galli Larrubia, de 26 anos. Ele conta que aliou o interesse em franchising com sua formação em publicidade. Ele comercializa anúncios em sacolas ecológicas e as distribui em pontos estratégicos de Sorocaba.
“Sempre busquei algo que se encaixasse no meu pensamento. A franquia tem uma ideia interessante de aliar a parte ecológica com a publicidade. No curto prazo, não vejo mudanças e pretendo investir para crescer dentro da rede”, diz Larrubia, que investiu R$ 25 mil no negócio.
Fonte: Estadão
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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