SUS gasta R$ 488 milhões em um ano com doenças ligadas à obesidade

O Sistema Único de Saúde (SUS) gastou R$ 488 milhões em 2011 com tratamento de doenças associadas à obesidade, informou nesta terça-feira (19) o Ministério da Saúde durante coletiva em Brasília.

Os dados levam em conta 26 doenças diferentes (veja tabela abaixo), como câncer e diabetes, e apontam que a proporção de pessoas acima do peso no Brasil tem aumentado. Como os números são inéditos, não há informações de anos anteriores para comparação.

Dos R$ 488 milhões desembolsados em 2011 pelo governo, R$ 289 milhões (59,2%) serviram para cobrir tratamentos hospitalares e R$ 199 milhões (40,8%) foram destinados a atendimentos ambulatoriais, de acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Brasília (UnB), que analisou dados de internação e atendimento de média e alta complexidades relacionados ao tratamento de obesidade.

Segundo o Ministério da Saúde, há 1.550.993 pessoas com obesidade grave no país, o que representa 0,8% da população. Um estudo realizado pela pasta em 2011 revelou que a proporção de habitantes acima do peso cresceu de 42,7% em 2006 para 48,5% em 2011. Nesse mesmo período, a quantidade de obesos subiu de 11,4% para 15,8% dos brasileiros.

Nesta terça, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também assinou uma portaria que, entre outras medidas, define orientações para a realização de cirurgia bariátrica, considerada pelo SUS como o último recurso para a perda de peso.

A portaria reduz a idade mínima para a redução de estômago, de 18 para 16 anos, em casos em que há risco para o paciente. A decisão foi tomada, segundo Padilha, com base na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2009, que mostrou que 21,7% da população entre 10 e 19 anos apresenta excesso de peso. Em 1970, esse percentual era de 3,7%.

O Ministério da Saúde retirou, ainda, a idade máxima para a operação, que antes era de 65 anos, e reajustou em 20% o valor médio repassado pelo SUS para cada bariátrica. A portaria autoriza também a realização de mais uma técnica pela rede pública, a gastrectomia vertical (sleeve), e de mais uma cirurgia plástica reconstrutiva.

De acordo com o ministério, é considerado “normal” um indivíduo cujo Índice de Massa Corporal (IMC) seja menor ou igual a 25. Entre 25 e 29, o indivíduo apresenta sobrepeso e, entre 30 e 40, configura-se obesidade.

A portaria também amplia a rede de atendimento do Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Com investimento previsto de R$ 527 milhões para 2013, o governo pretende saltar das atuais 1.888 equipes em todo o país para 2.957 equipes até o final do ano. O texto passará a valer a partir de sua publicação no Diário Oficial da União (DOU), prevista para esta quarta-feira (20).

De acordo com Padilha, o governo tem feito um “enorme esforço” para reduzir as filas de espera nos hospitais para cirurgia bariátrica. Ele ponderou, contudo, que é obrigação do Estado criar condições para que as pessoas não precisem desse recurso.

“É importante que a gente aja antes de a pessoa chegar à obesidade mórbida. O foco dessa política, por um lado, é facilitar e ampliar o número de hospitais que façam cirurgia bariátrica. Para isso, estamos pagando um valor maior pela operação e pelos exames. Mas é muito importante evitar que a pessoa chegue a um estágio em que precise de bariátrica. Isso pode significar 60 vezes mais investimento por complicações de saúde desse paciente”, afirmou.

As cinco capitais brasileiras com o maior número de obesos, segundo o ministério, são: Macapá (21,4%), Porto Alegre (19,6%), Natal (18,5%), Fortaleza (18,4%) e Campo Grande (18,1%).

Fonte: G1

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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