Três operadoras de planos de saúde de Pernambuco saem da lista negra da ANS
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou ontem a lista de operadoras de planos de saúde que estão proibidas de vender seus produtos por falharem no atendimento a seus usuários. Do total de 28 empresas proibidas de vender, grande parte é reincidente, ou seja, já estão desde o ano passado proibidas de vender. Outras 18 deixaram a lista negra da ANS e passaram a ter o direito de comercializar seus produtos. Em Pernambuco, cinco operadoras continuam proibidas de vender, enquanto três voltaram a ter o direito de colocar seus planos de volta na praça. Para o cliente, além de verificar a lista, é importante pesquisar no site da ANS os dados econômico-financeiros das operadoras e seus índices de reclamação – critérios levados em conta para punir as operadoras –, de forma a diminuir o risco de não ter seu atendimento médico garantido.
Para verificar o índice de reclamação da operadora de saúde é importante ter o número (de seis dígitos) de registro da operadora junto à ANS. Com esse número em mãos – que pode ser obtido na homepage da própria empresa – o cliente acessa o site da ANS e procura o link “Planos de saúde e operadoras” na tela superior central do site. Ao passar o mouse, o sistema dará opção de “informações e avaliações de operadoras”, que levará o usuário para outra tela onde ele poderá clicar nos links “consultar dados” ou “índice de reclamações”. É neste momento que o cliente digita o número da operadora. O sistema mostrará como está o índice de reclamações da empresa e sua saúde financeira através de gráficos simples e de fácil entendimento.
A ANS vem monitorando as operadoras de planos de saúde desde dezembro de 2011. Das marcas que atuam no mercado local, a ASL (desde 2010 sob o comando da Amil) é uma das que conseguiu melhorar seus índices de reclamação. Os produtos dessa empresa são consumidos por 105 mil usuários. A HGU Saúde (São Francisco Assistência Médica) de Petrolina, com 21 mil clientes, também conseguiu melhorar seus índices e saiu da lista negra. Outra que conseguiu se livrar foi a Viva Planos de Saúde, que tem mais de 63 mil usuários, apesar de seu índice de reclamação de novembro ainda estar bem acima da média das empresas de seu porte.
As operadoras Ideal Saúde, Real Saúde, Recife Meridional e Unimed Guararapes são quatro delas que continuam na lista e, por isso, estão num estágio de punição mais elevado, que é a direção técnica, uma intervenção da ANS na administração das empresas. A Ideal, que tem o pior caso, já não está mais no mercado e seus usuários estão indo para outras. Além dessas, a Excelsior Med, também do Grupo Amil, está com sete planos de saúde suspensos, assim como outros 7 odontológicos.
Fonte: Jc online
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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