Um ano para os presidenciáveis botarem os pés na estrada

O ano de 2013 será, definitivamente, de pé na estrada para os principais agentes políticos brasileiros. Os três possíveis postulantes ao Palácio do Planalto – Dilma Rousseff, Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos – viajarão pelo país discutindo política e economia. Até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, refeito de um câncer na laringe, retomará as Caravanas da Cidadania, que fez entre 1992 e 1993, quando ainda era um calouro em disputas presidenciais – só havia disputado em 1989.

Dilma tem pela frente um ano para inaugurar obras, especialmente as de infraestrutura, que poderão ajudar a destravar a economia, que patinou no biênio 2011-2012. “A presidente sabe que o ciclo de crescimento econômico baseado nos pilares da distribuição de renda e do consumo cumpriu seu papel. Está na hora de investir em obras para garantir o crescimento do país”, disse ao Correio um assessor palaciano.

A presidente já avisou que estará presente em todas as inaugurações de estádios da Copa de 2014. Já foi a duas delas – Castelão (Ceará) e Mineirão (Minas Gerais). Todos os demais serão entregues este ano, boa parte deles no primeiro semestre, a tempo de receberem as partidas da Copa das Confederações. As duas principais vedetes do primeiro semestre serão o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e o Maracanã, ambos em abril. No fim do ano, está prevista a abertura do Itaquerão, em São Paulo, que pertencerá ao Corinthians.

No Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Dilma também espera ter o que mostrar. Na verdade, o PT cobra mais exposição da presidente, pois sabe que, com uma economia tímida, o diálogo com o eleitorado tende a fluir com mais dificuldade. “Entregar obras é atribuição de qualquer responsável pelo Poder Executivo. Mas Dilma precisa, sim, começar a planejar como será sua campanha à reeleição. E deverá chamar o PT para conversar sobre isso”, disse o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP).

Em 2013, devem ficar prontas as usinas de Jirau e de Santo Antônio. “É o primeiro grande investimento em geração de energia feito no país nos últimos 30 anos”, destacou a presidente, durante café da manhã com jornalistas. Dilma também tem outros eventos bons para fotos promocionais, como a conclusão dos conjuntos habitacionais do Complexo do Alemão (RJ); a urbanização da favela Heliópolis (SP); e das obras de saneamento em Manguinhos (RJ).

O senador Aécio Neves – provável nome da oposição na disputa presidencial do ano que vem – também está de malas prontas. Além de trabalhar para eleger-se presidente nacional do PSDB em maio, Aécio intensificará as viagens pelo país para discutir política e economia e, por tabela, projetar o próprio nome nacionalmente. “Além dos atributos pessoais que cada candidato terá para apresentar, é fundamental que possamos diferenciar as nossas propostas das atuais e mostrar que é possível crescer mais do que estamos crescendo”, declarou o presidente estadual do PSDB mineiro, deputado federal Marcus Pestana.

Para o tucano, a queda nos investimentos no país e o baixo resultado da economia, que levou o país a crescer bem menos que os demais parceiros da América Latina, são fruto da falta de confiança passada pelo governo do PT. “Vamos estruturar um discurso moderno, adaptado ao mundo pós-crise de 2008, que passará por viagens, eventos de rua e o uso da televisão. Teremos neste semestre um programa de 10 minutos e mais 40 inserções de 30 segundos”, completou Pestana.

Agenda internacional
Recuperado do câncer e disposto a reverter a imagem negativa após o julgamento do mensalão e a deflagração da Operação Porto Seguro, Lula retomou a ideia das Caravanas da Cidadania. ” 2013 é ano 13, ano do PT. Nada melhor do que este contato com o povo para discutir os rumos do país”, disse Devanir Ribeiro.

Ele afirmou que a decisão de retomada das caravanas ocorreu em uma reunião em 12 de dezembro, na sede do Instituto Lula. No primeiro ano após deixar a Presidência, o líder petista optou por uma intensa agenda internacional, visitando 36 países. No interior brasileiro, a única viagem foi para Araçuaí (MG), onde participou de uma formatura de alunos de uma escola técnica federal.

Em 2012, Lula passou boa parte do tempo recuperando-se do câncer. Quando foi definitivamente liberado pelos médicos, dedicou-se à campanha municipal. Fez viagens internacionais, mas em uma quantidade bem menor que no ano anterior: 10. Devanir nega que as viagens sejam uma forma de Lula reafirmar sua liderança, questionada nos últimos meses por denúncias de corrupção. Mas não resiste e acaba se traindo. “O Supremo Tribunal Federal está muito politizado, a serviço de quem não sabemos. Vamos ver, junto do povo, quem tem melhores coisas para apresentar: nós ou o Joaquim Barbosa (presidente do STF e relator do caso do mensalão)”, provocou Devanir.

Fonte: Diario de Pernambuco

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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