Antes de escolher o método contraceptivo, entenda como funciona o seu corpo

poO universo feminino poderia ser dividido em duas eras: antes da pílula e depois da pílula. Antes dela, vivia-se aos sobressaltos. Muito embora ainda tenha muita gente que é surpreendida com uma gravidez indesejada. Mas, até para esses episódios, há esperança: a pílula do dia seguinte, que deve ser utilizada dentro do prazo de 72 horas após uma relação sexual desprotegida.

Para falar sobre contracepção, é necessário entender como funciona o nosso corpo.  O ciclo menstrual dura em média 28 dias – ou seja, esse é o intervalo entre uma menstruação e outra. “Em torno do 14º dia, um dos ovários produz normalmente um óvulo, eventualmente mais de um. Esse óvulo é captado pela trompa e transportado até o útero.  Durante essa viagem em direção ao útero, pode ocorrer o encontro do óvulo com o espermatozóide, realizando-se assim a fecundação do óvulo, que chegará ao interior do útero e se implantará. Esse fenômeno é chamado de nidação. Iniciando-se assim o desenvolvimento daquele óvulo que dará origem ao embrião”, explica o preceptor da residência médica em Ginecologia do Hospital Agamenon Magalhães, Carlos Alberto Sá Marques.Os métodos contraceptivos evitam a gravidez interferindo em alguma fase desse processo, ora impedindo a ovulação, ora impossibilitando o encontro do espermatozoide com o óvulo. Sá Marques diz que o método anticoncepcional mais usado em todo o mundo é o contraceptivo hormonal oral, ou seja, a pílula anticoncepcional.

Existem vários tipos de contraceptivos hormonais – anel vaginal, adesivos, injetáveis, DIU hormonal -, que atuam impedindo a ovulação. Os métodos chamados de barreira são aqueles que impedem o encontro do espermatozóide com o óvulo, como os preservativos masculinos e femininos, o diafragma e os vários modelos de DIUs não hormonais. Existem ainda os comportamentais como a tabela, o método de Billings (muco cervical) e o coito interrompido. Os definitivos são a laqueadura tubária e a vasectomia.

Segundo o médico, a camisinha, preservativo masculino ou condon, é considerado um método contraceptivo de barreira. “Tem uma vantagem sobre todos os outros por ser também um método de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a Aids”, alerta.

A idade, o número de filhos, a obesidade, o volume do fluxo menstrual, o desejo de parar de menstruar, a presença de algumas doenças como hipertensão arterial, diabetes, epilepsia, miomatose uterina, influenciam na escolha do método anticoncepcional, diz o especialista. “Mulheres com passado de trombose, fumantes, hipertensas, cardiopatas e portadoras de próteses cardíacas possuem um risco elevado de eventos cardiovasculares quando fazem uso da pílula anticoncepcional”, esclarece.

GRAVIDEZ E PARADA DO ANTICONCEPCIONAL – Algumas mulheres acreditam que fazer uso prolongado de anticoncepcionais pode dificultar uma gravidez quando desejarem. Mas Sá Marques diz que não há o que temer; afinal, os contraceptivos hormonais só são efetivos durante a sua utilização: quando descontinuados a mulher volta a ovular e consequentemente fica apta a engravidar.

“As pílulas modernas possuem baixa dosagem de hormônios. Graças a essa qualidade, apresentam baixíssimos índices de efeitos colaterais indesejáveis”, observa o médico, que informa: “Ultimamente foi verificado que a pílula favorece a ocorrência de crises de enxaqueca em mulheres portadoras dessa doença”.

O médico diz ainda que algumas pílulas têm facilitado a perda de peso, possuindo em sua formulação substâncias com algum efeito diurético. O aumento de peso também pode ocorrer quando são usadas pílulas de alta dosagem hormonal. Enquanto a alteração do humor associada ao uso do contraceptivo hormonal – queixa de alguns grupos de mulheres de várias idades – é evidenciada em portadoras de Tensão Pré-menstrual  (TPM), que obtém melhora desses sintomas.

Mas não é somente para evitar uma gravidez que as mulheres usam contraceptivos. Sá Marques lembra que o mercado de trabalho, que exigiu a presença das mulheres ocupando praticamente todas as funções, exigiu também que muitas delas façam a opção por suspenderem as menstruações para se livrarem do incômodo de usar absorventes e melhorar os sintomas da TPM. Por isso, é grande o número de mulheres que adotam o contraceptivo de uso contínuo ou o DIU medicado para abolir as menstruações.

Por enquanto, a responsabilidade de fazer esse controle tem recaído mais sobre as mulheres. Os métodos masculinos consagrados são a camisinha e a vasectomia. “As várias tentativas feitas com substâncias que seriam o anticoncepcional masculino, impedindo a produção do espermatozóide, não obtiveram êxito. Existem pesquisas em andamento visando a encontrar a droga ideal para a pílula masculina”, afirma o ginecologista. Enquanto essa possibilidade não chega, pelo menos as opções são mais eficientes e variadas do que antigamente, quando a única alternativa era o coito interrompido e a arriscada tabelinha.

Fonte: NE10

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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