Cid não renuncia e Ciro não disputa vaga no Senado
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Depois de 11 dias de dúvidas e tentativas frustradas de acordo, o governador Cid Gomes (Pros) anunciou ontem, pelo Facebook, que não irá renunciar e que cumprirá o mandato até o fim. A decisão impacta no cenário pré-eleitoral do Ceará, que se viu estremecido após Cid ter lançado opção de deixar o cargo para que seu irmão, Ciro Gomes, pudesse concorrer ao Senado.
Com o “fico”, Cid deixa claro o fator que mais pesou em seu ato e sinaliza para aquele que será seu principal objetivo a partir de agora: eleger um sucessor de sua total confiança.
“Concluir a obra que iniciei, aperfeiçoar as políticas públicas sob minha responsabilidade e, fundamentalmente, entregar o Estado do Ceará em boas mãos, me parece ser o meu dever”, justificou Cid, no texto publicado no Facebook.
A partir de agora, têm início as movimentações para escolha de quem será o candidato apoiado por Cid nessas eleições. O prazo oficial é 30 de junho, mas alguns elementos pressionam por decisões prévias.
O PMDB lançou o dia 30 de abril como data-limite para homologação da candidatura do senador Eunício Oliveira ao Governo. “O partido quer chegar lá com a chapa definida, se possível”, avisou o peemedebista, que aguardará chamado de Cid para nova conversa sobre o pleito.
Nos bastidores, avalia-se que a permanência do governador no cargo enterrou ainda mais as chances de Eunício vir a ser o escolhido pelo grupo governista. Com a decisão de Ciro de não disputar o Senado, a premissa inicial de que o Pros indicaria um nome para a vaga de governador volta a ganhar força.
O peemedebista foi econômico ao avaliar a postura de Cid, e afirmou apenas que “renúncia é ato unilateral de vontade. A avaliação é própria, individual, então não cabe nenhum tipo de comentário. (…) Assim como a do governador é unilateral, a do PMDB também é. A posição do PMDB é definida, irreversível”, lembrou.
A situação também lança foco sobre o vice-governador Domingos Filho (Pros), pré-candidato do Pros ao Executivo. O POVO apurou que, em reunião da cúpula da sigla na última quarta-feira, a maioria do colegiado defendeu que o governador só deveria se afastar caso Domingos também o fizesse.
“Não é que ele (Domingos Filho) seria descartado ou considerado carta fora. Mas é que se entendia que, assim, todos os pré-candidatos do Pros ficariam no mesmo nível, até que se decida quem será o candidato”.
Fonte: Magno Martins





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