Ciro aconselha Cid a permenecer no Governo do Ceará
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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A complexa negociação em torno da sucessão estadual no Ceará levou o governador Cid Gomes (PROS) a deixar para hoje (4) a decisão sobre sua permanência no governo. Embora importantes aliados avaliem que Cid deverá ficar no cargo, todo o cenário para uma possível renúncia vinha sendo preparado desde a véspera.
Reuniões estratégicas, inaugurações de obras e um pacote de mensagens enviado de emergência à Assembleia Legislativa sinalizam a precaução do chefe do Executivo Estadual diante da hipótese de afastamento.
Cid levou seu grupo político ontem à noite para Limoeiro do Norte, onde inaugurou uma policlínica e faria nova rodada de reuniões com pré-candidatos do seu partido, tudo ao lado do irmão Ciro Gomes – que é peça-chave do jogo pré-eleitoral e atua como uma espécie de “guru” de Cid.
O núcleo se encontrará novamente hoje para fechar questão sobre o assunto. A data-limite para a desincompatibilização é amanhã.
Em Limoeiro, Ciro defendeu que o irmão fique no governo até o fim do mandato e disse algo que pode ser interpretado como uma declaração de guerra aos que estão de olho no cargo. “O mais importante é não deixar o Ceará cair nas mãos de um aventureiro”, avisou.
De acordo com o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará , Zezinho Albuquerque (PROS), Ciro está irredutível na decisão de não concorrer ao Senado Federal – o que desobrigaria o gestor de renunciar, mas, ao mesmo tempo, implicaria perigosa ausência de um Ferreira Gomes nas eleições majoritárias.
Questionado sobre o destino do governador, Zezinho lembrou apenas que sua saída estaria condicionada ao “sim” do irmão para o Senado, o que não ocorreu até agora.
O vice-governador Domingos Filho (Pros), um dos que desejam disputar o governo com apoio da aliança governista, foi evasivo e se disse “eticamente impedido de comentar” o impasse. A possível saída de Cid passa por um acordo com Domingos, que assumiria o Palácio da Abolição em caso de renúncia.
Fonte: Magno Martins
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