Colóquio debate relação entre Brasil e França
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Uma série de palestras com pesquisadores de vários cantos do mundo começa neste segunda (28/4), buscando estreitar os laços entre o pensamento brasileiro e o francês. O Colóquio Internacional A França e as Américas Séculos XVI-XX): Intercâmbios e Representações, organizado por várias instituições, acontece a partir das 9h30, na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) de Casa Forte. A entrada é gratuita.
O evento foi criado por uma comissão, formada pelo professor pernambucano Saulo Neiva, da Universidade de Blaise Pascal, na França, pelo professor francês Oussama Naouar, da Pós-Graduação em Letras da UFPE, e por Cibele Barbosa e Rita de Cássia Barbosa, ambas da Fundaj. São 19 palestras, com convidados da França, da Colômbia e de vários locais do Brasil (confira mais ao lado).
“Já tínhamos feito uma jornada de estudos sobre textos e representações sobre a França e o Brasil, mas dele nasceu a vontade de fazer um evento um pouco maior”, conta Oussama. Segundo ele, a proposta é cruzar várias áreas do conhecimento nos debates, indo da literatura até a história, sem deixar de lado a filosofia e as ciências sociais – daí a diversidade de pesquisadores convidados.
São três eixos temáticos na programação: Dizer a alteridade; Pensar as travessias e Textos, conceitos e representações em trânsito. “A vontade era realmente conseguir pensar em uma visão da relação entre esses dois países que estivesse em movimento, não fosse algo estanque. Você pode notar que na programação não há nenhuma palestra descritiva. Queremos entender a circulação das ideias e dos textos, mesmo que seja na readaptação delas em cada tradução”, comenta Oussama. “E, até por isso, temos uma preocupação em não cair numa leitura colonial dessa troca, também”.
Confira a programação do Colóquio:
Segunda (28/4)
9h30 – Mesa de Abertura, com Saulo Neiva (UBP) e Rita de Cássia Barbosa de Araújo (Fundaj)
9h45 – As carruagens de Montaigne: um vetor de meditação intercultural, com Dominique Bertrand (UBP)
10h15 – França Antártica: versões da fugacidade, com Alfredo Cordiviola (UFPE)
11h15 – A criança filósofa, uma inspiração europeia, uma realização americana, de Junot Matos (UFPE)
11h45 – Marguerite Yourcenar ou a escrita de um exílio americano, de Vicente Torres (Universidad de los Andes, Bogotá)
14h30 – Leituras francesas na formação da identidade brasileira, com Lourival Holanda (UFPE)
15h – José Guilherme Merquior e a teoria literária francesa, com Eduardo Cesar Maia (UFCG)
15h30 – Tradução e “comparação diferencial” (U. Heidmann), com Marcio Barbosa (UFRN)
16h30 – Eduardo Melo França (UFPE), Hugo e Alencar: concepções da cor local entre a França e o Novo Mundo
17h – Machado de Assis: lido e relido, com Saulo Neiva (UBP)
Terça (29/4)
9h45 – A influência francesa no indianismo e a caracterização épica do índio brasileiro, com Christina Ramalho (UFS)
10h15 – A binomia romântica, com André de Sena (UFPE)
11h15 – Albert Camus, a “Florença dos trópicos” e a história de um texto (quase) perdido, com Anco Marcio Tenório Vieira (UFPE)
11h45 – Uma imagem do Brasil mestiço no Pós-guerra: A publicação de Casa Grande & Senzala na França, com Cibele Barbosa (Fundaj).
14h30 – Da França ao Brasil, educações “populares”, com Flavio Brayner (UFPE)
15h – O fantasma de Auguste Comte: o poeta e o padre, dois fantasmas na era das ciências, com Alain Kerlan (Université de Lyon 2)
15h30 – Auguste Comte: imaginário e figuras, influências e inspirações, com Oussama Naouar (UFPE)
16h30 – Gargantua não educará mais! Humanismo e pós-humanismo na educação na França e no Brasil, com Marlon Freire (UFPE)
17h – Formação de professores no Brasil e na França: aproximações e distanciamentos, com Andrea Tereza Brito Ferreira (UFPE)
Fonte: JC





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