Conscientização começa na escola
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Conscientizar as crianças para ensinar e, assim, tentar disseminar uma cultura de gentileza no trânsito a partir do respeito à legislação. Essa é a estratégia adotada pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) a partir de hoje para tentar tornar as pessoas menos mal educadas no trânsito, estando ao volante, pedalando, nos ônibus ou caminhando. A ação terá duração de dois meses, estará presente em 30 escolas municipais instaladas em corredores viários importantes, que representam risco à segurança das crianças e, por isso, é elogiada. Mas também é vista por algumas pessoas como uma ação paliativa, que reflete a impotência do órgão para resolver a confusão no entorno das escolas da capital, especialmente as da rede de ensino privada. A iniciativa não ajudaria a sensibilizar quem mais contribui com a imobilidade: os motoristas de automóveis. Afinal, o retorno às aulas joga nas ruas 200 mil carros a mais.
Essa etapa da campanha educativa da CTTU consiste em levar os arte-educadores para dentro da sala de aula, onde haverá uma esquete teatral sobre a importância de respeitar a legislação de trânsito e ser gentil com o outro. Os personagens Plaquita (que representa a sinalização vertical), Supersemáforo, Zé Legal (que faz associação com as redes sociais), Faixa Amiga e Trombada (que estimula a ação imprudente) estarão recebendo as crianças e adolescentes em frente às unidades de ensino e farão duas apresentações por dia em cada uma das escolas. Também irão realizar um game show com os pequenos, numa brincadeira em que eles participarão efetivamente, no lugar de apenas assistir. A campanha, entretanto, estará presente em apenas 10% da rede municipal de ensino, formada por 302 escolas.
Psicóloga e especialista em educação de trânsito, Luíza Simões coloca o dedo na ferida ao criticar a falta de resultado de algumas das ações realizadas pelo poder público. “Falta prioridade, vontade de fazer com que a mensagem chegue a quem interessa. Assistimos às propagandas de cerveja, por exemplo, exibidas na TV e em horário nobre, e a impressão que temos é que a melhor coisa do mundo é beber cerveja. Somos engolidos por essas propagandas. Nas campanhas educativas isso não acontece. Ao contrário, são pouco veiculadas e não nos engolem. Além disso, começam depois que o problema está criado. Se a campanha é de volta às aulas, deveria começar no fim do ano letivo anterior”, argumenta.
Fonte: JC
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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