Dilma e Marina fazem confronto à parte no debate e Levi Fidelix abusa do preconceito

poO debate entre os candidatos a presidente da República, ocorrido na noite deste domingo na Rede Record, foi marcado pelo script esperado. Em todas as oportunidades que tiveram para se confrontar, a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), e a segunda colocada na disputa, Marina Silva (PSB), não perderam a oportunidade. Já os pequenos, procuraram se destacar como puderam. A nota negativa ficou por conta de Levi Fidelix (PRTB), que demonstrou toda a sua carga de preconceito no debate, falando um monte de sandices sobre os homossexuais. Melhor se ficasse calado.

Logo no primeiro bloco, com a possibilidade de escolher a quem fazer uma pergunta, Dilma indagou a Marina sobre a sua posição nas votações da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Nos últimos dias, a propaganda do PT vem afirmando que a ex-senadora estaria mentindo sobre os seus votos na questão.

Com um semblante grave, marina disse que votou a favor da aprovação da contribuição quando ela foi direcionada ao combate à pobreza. Em sua réplica, a presidente Dilma afirmou que a adversária votou por quatro vezes contra a CPMF. Ao retomar a palavra, Marina disse ser coerente, que não fazia “oposição por oposição”, nem seria a “da situação cega”. “Essa é mais uma das conversas que o PT tem usado para deturpar o processo eleitoral”, disparou a socialista.

Quando foi chamado a responder sobre a saúde, do nada, o candidato do PV, Eduardo Jorge, disparou que quem mudou de posição sobre a CPMF “foi o PT”. “Eles é que eram contra e depois ficaram a favor da CPMF”, atacou o verde.

No início da segunda rodada de perguntas, foi a vez de Marina chamar Dilma para o combate. A socialista lembrou das dificuldades pelas quais passam, afirmou que 70 usinas já foram fechadas e indagou porque a petista alterou a política para o setor.

Quando foi a vez de responder, a presidente simplesmente ignorou o questionamento. Preferiu responder a outras acusações feitas pelos outros candidatos. “A candidata não respondeu”, exclamou Marina, na réplica, reforçando a indagação.
Dilma, então, citou uma série de dados, que, segundo ela, serviram para estimular o setor. No segundo bloco mais uma vez a presidente Dilma mirou em Marina a sua pergunta.

Por duas vezes o escândalo da Petrobras foi levantado, numa das vezes com a própria presidente Dilma sendo questionada. Por ter sido citada em uma das respostas, a presidente ganhou direito de resposta. Na sua fala, Dilma disse que quem demitiu o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que fez acordo de delação premiada com a Polícia Federal, foi ela. “A PF do meu governo investigou malfeitos”, disse.

Os candidatos pequenos foram um capítulo à parte no debate. No primeiro bloco o destaque foi a disputa entre os candidatos Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL), com direito a muitas tiradas bem humoradas de lado a lado.

Intolerância

Já no terceiro bloco, o candidato do PRTB, Levi Fidelix, demonstrou a sua visão conservadora em relação à relação homoafetiva. Perguntado se seria a favor da união entre pessoas do mesmo sexo, falou uma série de pérolas: “Se as pessoas casarem com outras do mesmo sexo, daqui a pouco teremos só 100 milhões de pessoas no Brasil”; “dois iguais não fazem filhos. Me desculpem, mas aparelho excretor não reproduz”; “Vai pra (Avenida) Paulista e anda lá um pouquinho. É feio o negócio”, e por aí foi.

A postura do candidato do PSC é um desserviço à democracia. Uma coisa é você ser contra determinado pensamento, outra é ser desrespeitoso, limitado, grosseiro e intolerante. Ficou feito, candidato. Quando não se tem o que falar, o silêmcop é o melhor dos pronunciamentos.

Fonte: Blog da Folha

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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