Eduardo não vê nepotismo indicando a mãe para o TCU
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Pressionado por episódios de nomeação de parentes para cargos públicos, o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, disse nesta terça-feira não ter visto problemas na indicação da sua mãe, a deputada Ana Arraes, para o Tribunal de Contas da União (TCU) em 2011 nem de dois primos para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Pernambuco. Campos, entretanto, defendeu uma reforma constitucional para acabar com os cargos vitalícios no Judiciário. Ele foi o segundo presidenciável a participar da rodada de entrevistas do “Jornal Nacional’, da TV Globo.
No início da entrevista, Campos foi perguntado se considerava ético — e se não configurava um caso de nepotismo — o comportamento que teve ao articular nos bastidores a eleição de sua mãe para ministra do TCU.
— Se a indicação fosse minha, se dependesse da minha nomeação enquanto governador, seria nepotismo. Quero te dizer que fui o primeiro governador a fazer uma lei de nepotismo no meu estado. Ela é funcionária pública de carreira. Elegeu-se deputada por duas vezes. Fez mandatos respeitáveis. A Câmara foi chamada a eleger um parlamentar para uma vaga no Tribunal de Contas. Ela se candidatou. Outros deputados se candidataram. Ela disputou uma eleição com outros deputados. Foi a única mulher que ganhou no voto, com uma votação muito grande e foi ser ministra. Tem feito um trabalho que todos reconhecem como digno e sério — afirmou Campos.
O apresentador William Bonner disse a Campos que não estava questionando a competência de Ana, mas sim a sua conduta. O candidato negou que tivesse trabalhado pela eleição da mãe e disse que apenas torceu pela vitória dela.
— Na hora em que ela saiu candidata com o apoio do meu partido, se fosse uma outra pessoa eu teria apoiado. Por que não apoiaria ela que tinha todos os predicados? Eu nem votei. Simplesmente torci — justificou Campos que, ao ser perguntado novamente por Bonner se não via nada de errado em sua conduta nesse episódio, disse simplesmente que não.
— Na verdade, eles se candidataram na Assembleia Legislativa em vagas que eram próprias da Assembleia Legislativa.
Em seguida, defendeu uma reforma no país específica para o Judiciário:
— O Brasil deve fazer uma reforma constitucional para acabar com cargos vitalícios na Justiça.
Fonte: O Globo
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário