Empresa que despoluiu o Rio Sena abre escritório no Recife
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Idealizadora da técnica dos “jardins filtrantes”, a francesa Phytorestore, responsável pela despoluição das águas do Rio Sena, se prepara para abrir escritório no Recife. Será a segunda praça de atuação da empresa no Brasil, em Campinas (SP) há três anos. Especializada em tratar ecologicamente ar, água e solo com plantas de raízes filtrantes, a companhia cria projetos paisagísticos funcionais voltados ao tratamento da poluição agregando também valorização estética ao espaço. A tecnologia criada e patenteada pelo paisagista Thierry Jacquet é a prova de que grandes avanços podem nascer de soluções simples.
Com mais de 20 anos de experiência, uma equipe de 50 pessoas e diversos trabalhos na Europa, América e Ásia, a Phytorestore adapta os projetos a qualquer tipo de solo ou topografia e trata efluentes industriais e sanitários, lodo das estações de tratamento convencionais e procedente de fossas sépticas, além de esgoto bruto de pequenas comunidades (hotéis, condomínios ou municípios com até 100 mil habitantes). A maioria dos clientes da empresa no Brasil é da esfera privada, a exemplo da Natura. A Phytorestore agora trabalha para fechar negócio também com concessionárias privadas em projetos públicas e, num terceiro momento, quer atingir os governos.
Thierry Jacquet esteve no Recife na semana passada para um debate no Cais do Sertão, a convite do Parque Capibaribe, projeto da Prefeitura do Recife em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Quem está à frente do escritório recifense é Mariana Amazonas, ex-marketing regional da Natura. Uma das parceiras do investimento local é Emanuella Xavier, diretora da BioLogicus, de biotecnologia especializada em produtos probióticos.
O obra para criação de um jardim filtrante é simples, pode ser feita por uma empresa de engenharia de pequeno porte. Consiste basicamente em terraplanagem, taludes, impermeabilização, tubos hidráulicos, britas e plantas, consideras os grandes motores do tratamento. Thierry explica que a vegetação não absorve os poluentes, mas, sim, filtra-os. O resultado é uma água semi-potável sem deixar mau cheiro. O custo de tratamento da poluição através dos jardins filtrantes é cerca de 20% menor que o dos tratamentos comuns, a exemplo de lodo ativado, além de ter baixo custo de manutenção.
As plantas fazem o tratamento basicamente por quatro processos: fitovolatilização (remoção dos poluentes e subsequente lançamento para a atmosfera), fitodegradação (quebra dos poluentes pelo metabolismo da planta), fitoextração (extração dos contaminantes do solo pela planta e rizodegradação (degradação dos contaminantes por microorganismos da rizosfera).
Fonte: Jc online
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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