“Eu ainda sofro preconceito”, diz o cantor Thiaguinho
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Após o diagnóstico de tuberculose, no ano passado, que foi forçado a dar uma pausa na agenda de shows e passar por um tratamento médico de seis meses, o cantor Thiaguinho está recuperado e pronto para retormar as atividades. Ele lança este mês o CD Outro dia, outra história, que está em pré-venda no iTunes e previsto para chegar às lojas na segunda quinzena de abril. “O disco está bem moderno musicalmente, com solos de guitarra, violões de aço, metais, cajon. Instrumentos que nunca havia experimentado”, explica o cantor que é a atração principal do show de aniversário de 16 anos do Caldeirão, neste sábado (5), a partir das 21h, no Clube Internacional.
O álbum ganhou dois reforços musicais. Na faixa título do disco Outro dia, outra história Thiaguinho canta ao lado de Lulu Santos. Já a canção História de amor tem participação de Rodriguinho, artista que também assina a produção do CD. O primeiro hit lançado é Caraca, muleke!, que está confirmado no repertório do show deste sábado (5).
O set list será baseado no DVD Ousadia e alegria, com canções como Ainda bem, Buquê de flores, Desencana, do EP Mais e mais, entre elas As aparências enganam e Será que é amor. Também se apresentam na noite os grupo ImaginaSamba, Nosso Sentimento e Tá na mente. Os ingressos custam R$ 70 (área vip) e R$ 110 (feminino) ou R$ 130 (masculino) para o espaço Samba Lounge, vendas nas Óticas Diniz e www.caldeiraonet.com.br. Informações: 3441-9660.
Thiaguinho fala com exclusividade ao Diario sobre novo CD, a parceria com Lulu Santos e Rodriguinho, sobre preconceito racial e planos para a carreira internacioal.
ENTREVISTA >> Thiaguinho
Como foi a parceria com o Lulu Santos?
Incrível! Sempre acompanhei o trabalho dele, e depois que o conheci pessoalmente fiquei mais fã. Ele sempre me tratou com muito carinho e respeito e isso me encantou. Decidi chamá-lo pra cantar Outro dia, outra história, que é o nome do álbum, e que passa uma super mensagem de auto-estima. Vai ajudar muita gente!
Como é sua relação com o Rodriguinho? Como surgiu a parceria entre vocês?
Rodrigo é meu braço direito musical. Escuto muito o que ele tem para dizer e sempre aprendi muito com ele. Temos os mesmos gostos musicais e uma amizade incrível, isso torna tudo mais fácil! Ele é meu principal parceiro na música! Ele escuta o que eu escuto, e sabe muito bem o que me agrada.
No início da carreira foi difícil administrar seu dinheiro? Como funciona essa relação hoje?
Nunca foi difícil! Venho de uma família muito bem estruturada que sempre me ajudou e continua me ajudando, e muito. O que sempre me facilitou a focar o pensamento na música.
Já sofreu preconceito por ser negro? E depois da fama isso mudou?
Claro. Todo negro no Brasil já sofreu preconceito e ainda continua sofrendo. Mas nunca fui impedido de realizar algo por isso. No mundo artístico o negro sempre teve seu destaque e continua tendo. O talento vem no sangue. Culturalmente, crescemos com muita arte ao redor.
Você se acha um símbolo de beleza? Como lida com esse título? O assédio das fãs incomoda?
Fico muito feliz com qualquer manifestação de carinho. Prefiro ser sinônimo de batalhador. De menino do interior que sonhou, lutou e conseguiu!
Como você define sua identidade musical?
Não defino. Não gosto de definições. Isso limita e música não tem limites!
Você pretende seguir carreira internacional? Quais seus planos a longo prazo?
Não descarto nenhuma possibilidade. Espero poder continuar fazendo o que eu amo, que é cantar. Mas meu foco agora é o lançamento do CD Outro dia, outra história e minha estreia no canal Multishow no comando do programa Música Boa ao Vivo.
O público consome muito rápido as suas músicas. Se sente na obrigação de oferecer sempre um novo produto? Acredita que isso influencia na qualidade do produto musical?
Na verdade, eu gosto disso. Funciono bem assim. E quanto mais rápido as pessoas consomem, quer dizer que elas gostaram! Espero que continue assim pra sempre. Não existe regra no prazo… Quando sinto que está na hora de gravar outro álbum, gravo. Geralmente, tento segurar um ano e meio.
Fonte: Diário de PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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