Marina diz que Dilma quer ‘ressuscitar o medo na política’
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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SÃO PAULO – A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, afirmou nesta quarta-feira que a presidente Dilma Rousseff tenta ressuscitar o medo na disputa política. Na terça-feira, a petista levou ao ar no horário eleitoral gratuito um programa com comparações entre Marina e o ex-presidentes Fernando Collor de Mello e Jânio Quadros, que não possuíam base política consistente no Congresso Nacional e não concluíram os mandatos.
Em sabatina realizada pelo site G1, a candidata do PSB foi questionada sobre a estratégia adotada pela campanha do PT e lembrou os ataques sofridos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, padrinho político de Dilma, na eleição de 2002. — Eu acredito profundamente que a esperança venceu o medo. A sociedade brasileira, quando faziam todo esse terrorismo contra o Lula, repetia essa frase. Infelizmente, quem está querendo ressuscitar é a presidente Dilma.
Marina afirmou que considera a estratégia “a pior forma de se fazer política”.
— Eu prefiro fazer política pelas duas coisas que orientaram a minha vida: a esperança e a confiança.
A candidata acredita que os petistas adotaram a tática por medo de perder o poder.
— O povo brasileiro tem, acima de tudo, esperança e confiança na sua democracia, que a duras penas, foi conquistada. Obviamente, a sociedade não vai se deixar amedrontar por qualquer tipo de fraqueza que aqueles, no medo de perder o poder, praticam, inclusive esquecendo aquilo que defenderam.
A candidata ainda foi questionada se, caso eleita, deixará o PSB para se filiar à Rede Sustentabilidade, partido que deve ser oficializado no futuro. Apesar de ser a principal idealizadora da nova legenda, Marina se comprometeu a não mudar de legenda, apesar de se comprometer em apoiar a criação do novo partido.
— Eu vou continuar como presidente da República eleita pelo PSB porque eu não quero instrumentalizar esse lugar.
Para a presidenciável, será possível obter recursos para bancar os projetos que constam em seu plano de governo com uma melhor gestão dos recursos públicos. Ela criticou obras do governo federal que têm o seu custo elevado ao longo da execução do projeto. Ela citou como exemplo a Transposição do Rio São Francisco.
RECUO NO PRÉ-SAL
Marina também afirmou que não pretende tirar a prioridade do pré-sal na produção de recursos energéticos, conforme adiantou reportagem do jornal O Globo. O programa de governo da candidata do PSB só cita o pré-sal uma vez em 250 páginas e coloca como prioridade o desenvolvimento de outras fontes de energia. Dilma passou a atacar Marina por causa da sua proposta para o setor energético.
— Não é verdade isso que está sendo ditos pelos meus concorrentes em relação ao pré-sal. O que foi dito é que o pré-sal é uma realidade. Essa realidade continua com a prioridade que tem e precisa ter. Mas nós vamos também priorixar outros investimentos.
De acordo com Marina, o pré-sal vai gerar riqueza que pode ser investida em tecnologia para buscar outras fontes de energia.
— Isso não tem a ver com retirar recursos do pré-sal.
Na sabatina, a presidenciável do PSB defendeu ainda que igrejas evangélicas sejam contempladas, por “questão de isonomia”, com os mesmos benefícios fiscais que a Igreja Católica tem direito atualmente.
— A Igreja Católica não sofre taxação porque boa parte do seu patrimônio é histórico e ela não teria condições de honrar com tributos sobre esses prédios. Aí é um princípio da equidade em que você não pode ter dois pesos e duas medidas.
Marina também disse ser favorável à adoção por casais homossexuais, mas se posicionou contra a eutanásia. Ela também afirmou que a taxação de grandes fortunas é uma questão que deve ser discutida dentro da reforma tributária.





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