Médicos do Hospital Universitário (Univasf) decretam greve a partir da sexta-feira (24)
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Médicos do antigo Hospital de Urgência e Trauma(HUT), atual Hospital Escola da Univasf, em Petrolina, entrarão em greve por tempo indeterminado a partir da próxima sexta-feira (24). A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira (201), em assembleia geral da categoria, motivada pelo não pagamento dos salários. Estarão suspensos os serviços eletivos, sendo mantidos apenas a área vermelha e UTI, informou nesta terça-feira (21) a assessoria de imprensa do Sindicado dos Médicos de Pernambuco (Simepe).
Na ocasião, os médicos denunciaram que além dos atrasos salariais, existem problemas relacionados às condições de trabalho. De acordo com eles, está claro o não comprometimento por parte da gestão com o hospital. Para o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros, a medida foi necessária uma vez que o Governo Federal não demonstra compromisso e respeito com os profissionais e a população que depende dos serviços do hospital.
“O Simepe recebeu da Univasf um documento informando que o Ministério da Saúde não repassou a verba destinada para gestão, operacionalização e execução dos serviços do hospital e que, portanto não há previsão para o pagamento dos médicos”, comentou. De acordo com o documento, o montante não repassado é de R$ 3.037.228,22.
Segundo Tadeu Calheiros, é possível que este valor tenha sido usado pela União para compor superávit primário de 2013. “Recentemente a própria mídia divulgou que recursos do SUS podem ter sido desviados para compor o superávit primário. Sem dúvida, é uma situação que merece ser apurada”, pontuou. Diante desse cenário, a categoria irá denunciar o Ministério da Saúde ao Ministério Público Federal, assim como solicitar que o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) seja investigado por indícios de irregularidades administrativas.
O presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Sílvio Rodrigues, também participou da assembleia. Segundo ele, o movimento da categoria é legitimo, pois não envolve apenas questões salariais, mas também, condições de trabalho e da assistência à população. Os médicos voltarão a se reunir na próxima terça-feira (28), em assembleia geral, no auditório do hospital, para avaliação do movimento.
Fonte: Gazzeta
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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