Meninas criam aplicativo que mostra rotas seguras após vários assaltos
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Cansadas de verem os colegas de escola serem assaltados, três adolescentes de Santos, no litoral de São Paulo, resolveram criar um aplicativo que aponta as rotas mais seguras para percorrer a cidade. O projeto funciona como uma rede social de segurança e pode levar as garotas para a final de um campeonato realizado nos Estados Unidos.
As jovens estudantes Flora Pfeifer, Maria Eduarda Geórgia e Maria Carolina Leite, de 16 anos, foram incentivadas a participar do “Technovation Challenge”, que tem o objetivo de inserir mulheres no mercado tecnológico. Para isso, elas teriam que criar o protótipo de um aplicativo.
No início de junho, elas vão descobrir se foram selecionadas para a etapa final do concurso, que é realizado nos Estados Unidos. Se vencerem, elas recebem U$ 10 mil para investir na criação do aplicativo.
Elas tinham que criar algum aplicativo que fosse voltado para a comunidade e, com isso, resolveram desenvolver o Safe Way. “Nosso objetivo era resolver algum problema da comunidade e nessa área acontecem muitos assaltos. Do lado da escola, vários amigos já foram assaltados. Então a gente resolveu criar algo relacionado com segurança”, explica Flora.
O aplicativo funciona de maneira fácil, onde o usuário escolhe a melhor rota para percorrer, informando horário e meio de transporte. “A pessoa escreve onde está e para onde vai, se é de dia ou à noite, se está a pé, de bicicleta ou carro. Aí o programa vai dar uma lista de rotas, que vai ser ordenado primeiro pelo nível de segurança e depois pela distância”, explica Maria Eduarda.
De acordo com as estudantes, o protótipo funciona como uma rede social de segurança, onde as pessoas colaboram marcando os locais em que foram assaltadas. “Esse nível de segurança vai ser sempre atualizado pelos relatos dos usuários. Qualquer pessoa que for assaltada, ou se observar alguém sendo assaltado em algum lugar, ela relata. Vai ser tipo um boletim de ocorrência virtual. É como uma rede social de segurança. As pessoas fazem o seu próprio perfil, então elas podem registrar ocorrências e essas ocorrências vão atualizar o banco de dados”, relata Maria Carolina.
As estudantes já passaram por uma etapa regional e aguardam a seleção que poderá levá-las à final mundial. “Eu nunca tinha pensado em mexer com tecnologia, mas essa área é apaixonante. É muito interessante a parte de empreendedorismo, do planejamento e aprender estratégia de marketing. Eu me diverti e depois que a gente terminou o nosso protótipo eu comecei a brincar na ferramenta e tentar coisas novas. Então eu penso em me envolver mais com a tecnologia’, finaliza a aluna Maria Carolina.
Fonte: G1
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